Postado em: 28 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Pastor Gil no centro das denúncias: apoio a pastores ou uso político da fé?


O depoimento do Pastor Gil, deputado federal e figura de destaque entre os evangélicos, escancarou uma prática cada vez mais questionada: o uso da fé como moeda política. Interrogado sobre o repasse de emendas parlamentares em São José de Ribamar, Gil negou irregularidades e disse que a denúncia é “completamente falsa”.

Segundo o próprio parlamentar, como era seu primeiro mandato e não conhecia prefeitos locais, decidiu apoiar diretamente os pastores das igrejas maranhenses. Em outras palavras, o dinheiro público, que deveria ser investido de forma transparente em políticas públicas, acabou canalizado para líderes religiosos ligados a sua base eleitoral.

“Obtive cerca de 2.000 votos em Ribamar e resolvi apoiar os pastores das igrejas. As emendas foram destinadas porque havia embargos da prefeitura contra um projeto de centros religiosos, e pensei que os recursos poderiam facilitar essas questões”, afirmou.

O dinheiro “sujo” e a velha política

As investigações apontam que pastores próximos ao deputado receberam recursos suspeitos. Críticos chamam de dinheiro sujo, fruto da velha prática de misturar fé com interesse político. Afinal, o que deveria ser um mandato voltado ao bem coletivo foi transformado em instrumento de barganha com líderes religiosos.

É no mínimo preocupante que um parlamentar eleito com apoio da comunidade evangélica justifique sua conduta dizendo que não conhecia prefeitos e, por isso, preferiu repassar emendas para igrejas. Isso não é apenas uma questão legal, mas também ética.

Fé como escudo político

A narrativa de Gil reforça um problema estrutural no Maranhão e no Brasil: a utilização da fé como escudo político. Em vez de diálogo institucional com gestores municipais, escolheu atender diretamente a um grupo de pastores — justamente aqueles que garantiram sua votação.

Essa relação levanta um questionamento inevitável: trata-se de compromisso com a população ou apenas retribuição eleitoral disfarçada de política pública?

Reflexo de uma política ultrapassada

Enquanto a Justiça investiga, a imagem de Gil já sai arranhada. A mistura entre púlpito e palanque não é novidade, mas fica cada vez mais evidente que esse modelo de política traz mais prejuízos do que avanços.

O caso do Pastor Gil deve servir de alerta: o Maranhão precisa de representantes que pensem no coletivo, e não de deputados que utilizem a fé como atalho para consolidar poder.


Gleydson Resende: A Força da Juventude na Política de Raposa



A política local ganha um novo fôlego com a atuação de Gleydson Resende, um líder jovem que tem se destacado pela sua capacidade de diálogo, inovação e proximidade com a comunidade. Seu nome já é visto como sinônimo de renovação política em Raposa, despertando o interesse da população, em especial da juventude, que enxerga nele a oportunidade de construir um futuro diferente para o município.

A Juventude como Protagonista

Gleydson Resende acredita que a força transformadora da juventude é um dos principais motores para o desenvolvimento social e político. Sua trajetória mostra o compromisso em valorizar os jovens, incentivando a participação ativa em debates e decisões que impactam diretamente a vida da população.

Compromisso com a Comunidade

Com um trabalho pautado no respeito, escuta e compromisso, Gleydson busca aproximar a política do cidadão comum. Ele entende que as mudanças acontecem de forma coletiva e que a política deve ser construída com diálogo e transparência.

Renovação e Futuro

Em um cenário onde muitos clamam por renovação, a liderança de Gleydson Resende representa esperança e confiança. Sua visão moderna e seu engajamento tornam-no uma figura central na construção de uma Raposa mais justa, inclusiva e preparada para o futuro.

Situação Crítica nos Cofres da Prefeitura de Raposa: Desafios e Impactos na Gestão Municipal

A cidade de Raposa (MA) enfrenta um cenário preocupante: os cofres da prefeitura estão em situação crítica, comprometendo diretamente o andamento da gestão municipal e os serviços básicos oferecidos à população.

De acordo com informações recentes, a queda na arrecadação, somada a gastos elevados e possíveis falhas no planejamento orçamentário, vem agravando a crise financeira. Esse quadro levanta questionamentos sobre a capacidade da atual administração em equilibrar as contas públicas e garantir investimentos essenciais.

Impactos da crise financeira

A situação crítica nos cofres da Prefeitura de Raposa traz consequências diretas para a cidade, entre elas:

  • Atrasos em pagamentos a servidores e fornecedores;
  • Redução de investimentos em áreas fundamentais como saúde, educação e infraestrutura;
  • Paralisação de obras públicas, afetando o desenvolvimento do município;
  • Perda de credibilidade da gestão perante a população e órgãos de controle.

O que dizem os especialistas?

Analistas destacam que a solução para essa crise exige transparência na aplicação dos recursos, revisão de contratos e cortes em despesas desnecessárias. Além disso, a busca por parcerias e convênios pode ser um caminho para amenizar os efeitos da queda de arrecadação.

E a população, como fica?

Enquanto a Prefeitura de Raposa tenta encontrar saídas, quem mais sofre é a população, que depende de serviços públicos de qualidade. O momento exige atenção, responsabilidade e um plano estratégico para recuperar a saúde financeira do município.

Meio Ambiente em Raposa: Descaso Ambiental e Falta de Preservação


O município de Raposa, conhecido por suas belezas naturais e pela forte ligação com o mar, enfrenta um grave problema: o descaso com o meio ambiente. A poluição nas praias, o acúmulo de lixo em áreas públicas e a falta de políticas de preservação ambiental têm comprometido a qualidade de vida da população e ameaçado o futuro sustentável da cidade.

Desafios Ambientais em Raposa

Entre os principais problemas ambientais em Raposa estão:

  • Poluição das praias com resíduos sólidos;
  • Acúmulo de lixo em ruas e terrenos baldios;
  • Desmatamento irregular em áreas de preservação;
  • Ausência de projetos de educação ambiental voltados à comunidade.

Esses fatores, somados à falta de fiscalização, contribuem para o avanço da degradação ambiental e colocam em risco um dos maiores patrimônios do município: suas riquezas naturais.

Por que é urgente preservar o meio ambiente em Raposa?

A degradação ambiental não afeta apenas a paisagem e o turismo, mas também a saúde pública, a pesca artesanal e o equilíbrio ecológico da região. Preservar o meio ambiente em Raposa é fundamental para garantir qualidade de vida às futuras gerações.

O que pode ser feito?

Para reverter esse quadro, é necessário que o poder público e a população unam forças em prol da sustentabilidade. Algumas medidas urgentes incluem:

  • Criação de programas de educação ambiental;
  • Investimento em infraestrutura de coleta e reciclagem de resíduos;
  • Fortalecimento da fiscalização contra crimes ambientais;
  • Promoção de ações de conscientização em escolas e comunidades.

Conclusão

O descaso ambiental em Raposa precisa ser combatido com seriedade. A cidade tem um potencial enorme para se tornar referência em preservação, mas isso só será possível com responsabilidade, planejamento e participação popular.

👉 É hora de cobrar mais compromisso com o meio ambiente em Raposa e transformar a cidade em exemplo de sustentabilidade para todo o Maranhão.


A Crise Política da Gestão Eudes Barros


A gestão do prefeito Eudes Barros vive uma crise política sem precedentes em Raposa. O que deveria ser um governo voltado para atender às demandas da população se transformou em um cenário de disputas, falta de diálogo e uma administração marcada pelo improviso.

Desde o início do mandato, Barros não conseguiu construir uma base sólida de apoio político. O resultado tem sido uma sequência de desgastes com vereadores e lideranças locais, revelando a fragilidade de uma gestão que parece mais preocupada em se manter no poder do que em governar de fato.

A crise, porém, não se resume à política. A população sente no dia a dia o reflexo da má condução administrativa: serviços básicos precarizados, obras paralisadas, promessas não cumpridas e uma crescente sensação de abandono. O prefeito, que deveria ser a liderança capaz de unir e resolver, tornou-se símbolo de instabilidade e ineficiência.

O discurso de mudança, tão alardeado em campanha, ficou no passado. Hoje, o que se vê é uma prefeitura sem planejamento, sem transparência e sem compromisso real com a cidade. Enquanto os problemas se acumulam, o prefeito parece incapaz de dar respostas à altura da gravidade da situação.

Raposa não pode ser refém de crises políticas intermináveis. A cidade precisa de gestão, de trabalho e de responsabilidade. Eudes Barros, infelizmente, tem mostrado justamente o contrário: um governo enfraquecido, sem rumo e cada vez mais distante das necessidades do povo.

Eduardo diz que Moraes é “merecedor” de todas as sanções ao “dobrar aposta”

 

Ao participar nesta quarta-feira (27) de forma remota da subcomissão especial para apurar violações de direitos de condenados do 8 de janeiro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é “merecedor de todas as sanções” ao “dobrar a aposta”.

“Toda vez que ele (Alexandre de Moraes) dobra a posta, ele nos dá a chance de saber que ele é merecedor de todas as sanções”, disse o deputado em transmissão.

O parlamentar está nos EUA desde o início deste ano e foi indiciado recentemente pela PF (Polícia Federal) junto ao seu pai, Jair Bolsonaro (PL), por supostamente ter atuado no país para obstruir o avanço da investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. Moraes é o responsável pela ação.

O magistrado foi sancionado pelo governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. A legislação americana inclui sanções financeiras, como bloqueio de bens e contas no exterior, e também se estende para empresas do país que forneçam serviços aos sancionados.

Em resposta à ação, em entrevista à agência de notícias Reuters, Moraes afirmou que bancos podem ser punidos caso apliquem sanções sem que haja uma decisão da Justiça brasileira.

Além de Moraes, membros do governo brasileiro também sofreram retaliações, como o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que teve seu visto de viagem ao país cancelado.

Na subcomissão, Eduardo disse que “a gente trabalha o que o nosso eleitorado pede, formar a direita”.

“Meu pai não veio porque Moraes apreendeu o passaporte do meu pai. Moraes tem o desejo de ser uma pessoa má, pra ter respeito das pessoas. Isso é prática de um gângster, de um mafioso”, prosseguiu.

“Inventaram pra mim um crime de que é vir com muita frequência aos EUA. Todo mundo sabe da minha proximidade com a família Trump, com pessoas do governo aqui”, adicionou Eduardo.

Alexandre de Moraes também é relator do processo criminal o qual Jair Bolsonaro é réu. A ação apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, após as eleições, em que o ex-presidente estaria supostamente envolvido.

CNN

Postado em: 27 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Justiça da Itália mantém deputada Carla Zambelli presa até decisão sobre extradição

 

Foto: Reprodução

A Justiça da Itália determinou nesta quarta-feira, 27, que a deputada federal Carla Zambelli continue presa até que seja emitida uma decisão sobre sua extradição ao Brasil. Considerada foragida pelo Judiciário brasileiro, a parlamentar compareceu hoje à terceira audiência em Roma desde a sua detenção, em 29 de julho.

Presa na penitenciária feminina de Rebibbia, na capital italiana, Zambelli pediu à Justiça italiana para responder ao processo em regime domiciliar em razão de problemas de saúde. Segundo seus advogados de defesa, a deputada teria um histórico clínico de problemas no coração e cérebro e estaria passando por um quadro de “adoecimentos psiquiátricos e neurológicos graves” na cadeia. O laudo médico da perícia italiana, contudo, aponta que os problemas apresentados pela parlamentar não são compatíveis com a prisão e, portanto, não haveria impeditivos para que ela continue detida em Roma.

Em maio deste ano, Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a dez anos de prisão e à perda de mandato pela invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça, realizada em janeiro de 2023 com a ajuda do hacker Walter Delgatti Neto. Na semana passada, a parlamentar foi novamente condenada pelo STF, desta vez a cinco anos e três meses de detenção, por ter sacado uma arma e perseguido um cidadão pelas ruas de São Paulo na véspera das eleições presidenciais de 2022.

Após a primeira condenação no Supremo, Zambelli fugiu do Brasil e, semanas depois, revelou que estava na Itália, onde alegava ter imunidade legal completa por ser cidadã italiana. Ela foi detida no final de julho pela polícia italiana, em cumprimento a uma ordem de prisão internacional emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Atualmente, a parlamentar aguarda o julgamento de um pedido de extradição, expedido pelo Itamaraty em 11 de junho, que ainda não tem data para ser analisado pela Justiça do país europeu.

Fonte: Veja