Postado em: 19 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Defesa de caso do idoso no Mercado Central destaca a “síndrome do cuidador”



 Por Advogado Tarciso Gomes 


Advogado Tarciso Gomes chama atenção para a condição que afeta familiares e profissionais responsáveis por acompanhar pessoas dependentes.

O advogado Tarciso Gomes, que atua na defesa do caso envolvendo o idoso do Mercado Central, chamou atenção para um problema pouco discutido, mas cada vez mais recorrente: a síndrome do cuidador.

A condição atinge pessoas que dedicam tempo integral ou parcial ao cuidado de familiares, idosos ou pacientes com limitações, provocando esgotamento físico, emocional e social. Sintomas como fadiga, insônia, ansiedade, irritabilidade e isolamento social são comuns. Em casos mais graves, o quadro pode evoluir para depressão, doenças cardiovasculares e perda da qualidade de vida.

Especialistas ressaltam que o problema costuma surgir quando o cuidador concentra todas as responsabilidades sobre si, sem apoio da família ou auxílio profissional. O excesso de carga, aliado ao sentimento de culpa e perfeccionismo, agrava ainda mais a situação.

Para evitar o quadro, médicos recomendam dividir tarefas, buscar suporte psicológico, manter momentos de descanso e preservar vínculos sociais. A síndrome do cuidador, segundo profissionais de saúde, precisa ser tratada não apenas como questão individual, mas também como um desafio coletivo e familiar

Postado em: 18 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Escândalo em Raposa: Câmara paga R$ 41 mil a fantasmas


A Câmara de Vereadores de Raposa, presidida por João Marcos Barros Costa (AGIR), sobrinho do prefeito Eudes Barros (PL), está no centro de mais um escândalo de corrupção. Segundo informações obtidas pelo Blog do Ezequiel, dois funcionários fantasmas ligados à presidente da Câmara de São José de Ribamar foram contratados e receberam salários durante meses sem trabalhar.

Funcionários fantasmas na Câmara de Raposa

No dia 1º de fevereiro de 2025, foram nomeados:

  • Josemar Almeida Silva (pai da presidente da Câmara de Ribamar), matrícula nº 132, nomeado pela Portaria nº 041/2025 como Assessor Especial – CC-3. Recebeu ainda gratificação técnica legislativa de 100%.
  • Claudemar Jacintho (marido da presidente da Câmara de Ribamar), matrícula nº 133, nomeado pela Portaria nº 040/2025 para a mesma função e igualmente beneficiado com gratificação de 100%.

Ambos foram nomeados, mas nunca exerceram suas funções na Câmara de Raposa, configurando a prática de funcionários fantasmas.

Exoneração não isenta João Marcos

O caso veio à tona após denúncias nas redes sociais e pressão da imprensa. Em 15 de agosto de 2025, João Marcos publicou a exoneração dos dois servidores no Diário Oficial da Câmara de Raposa.

No entanto, especialistas afirmam que as demissões não livram o presidente da Câmara de Raposa da responsabilidade. O caso pode configurar improbidade administrativa, nepotismo e desvio de recursos públicos.

Valores recebidos pelos funcionários fantasmas

De acordo com dados do Portal da Transparência da Câmara de Raposa, Josemar e Claudemar receberam durante seis meses:

  • Salário mensal de R$ 3.225,00;
  • Antecipação da primeira parcela do 13º salário em junho (R$ 1.474,13 cada).

O montante total pago foi de R$ 41.656,13 (quarenta e um mil seiscentos e cinquenta e seis reais e treze centavos) em recursos públicos.

Câmara de Raposa em crise política

Até o momento, o presidente da Câmara, João Marcos, não se manifestou sobre o caso. O silêncio aumenta a pressão popular e pode levar o Ministério Público e demais órgãos de controle a investigar o escândalo.

O episódio reforça denúncias de que a Câmara de Raposa se transformou em um cabide de empregos, marcado por corrupção, nepotismo e desrespeito ao dinheiro público.









Nepotismo? Presidente da Câmara de Raposa afasta pai e esposo de vereadora de Ribamar



O presidente da Câmara Municipal de Raposa, vereador João Marcos (AGIR), exonerou o pai e o esposo da presidente da Câmara de São José de Ribamar, vereadora Francimar Jacinto (PL).

A medida veio à tona após denúncia feita pelo advogado Guilherme Mulato, que utilizou suas redes sociais para expor o caso. Segundo ele, a situação foi encaminhada aos órgãos competentes para análise e possíveis providências.

Mulato afirmou que, em breve, mais informações serão divulgadas sobre o episódio, que envolve diretamente a administração da Câmara de Raposa, presidida por João Marcos, sobrinho do prefeito Eudes Barros (PL).

A exoneração repercute no cenário político da região, levantando questionamentos sobre eventuais práticas de favorecimento e sobre a condução administrativa dos Legislativos municipais.








Postado em: 17 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Editorial | A gestão Eudes Barros e o vazio das grandes entregas: qual será, afinal, sua marca?



A gestão do prefeito Eudes Barros, em Raposa, caminha a passos lentos e já carrega um estigma difícil de apagar: o vazio das grandes entregas. Se em cada governo a população espera avanços, obras estruturantes e melhorias reais nos serviços básicos, o que se vê até aqui é um conjunto de promessas não cumpridas e uma administração que parece mais preocupada em sobreviver politicamente do que em transformar a cidade.

Muitas palavras, poucos resultados

Eudes Barros fala, promete, anuncia. Mas quando o assunto é entregar resultados concretos, a prática não acompanha o discurso. Obras que deveriam ser prioridade permanecem no papel, a infraestrutura da cidade continua precária, a saúde não dá respostas satisfatórias e a educação segue sem avanços consistentes. O que resta é a propaganda, cada vez mais distante da realidade vivida pela população.

O prefeito de Raposa corre o sério risco de ser lembrado como um gestor de frases feitas, incapaz de produzir qualquer marca de governo que valha a lembrança positiva do povo.

Uma gestão sem identidade

Toda administração pública é avaliada por suas marcas. Uns ficam lembrados por obras estruturantes, outros por programas sociais que mudaram vidas. Mas no caso de Eudes Barros, a identidade de sua gestão é a falta de entrega, o improviso e a ausência de planejamento.

Se não houver mudanças rápidas e radicais na condução do município, sua gestão ficará registrada na história como uma das mais inexpressivas. E esse é o pior legado que um prefeito pode deixar: a sensação de tempo perdido.

O povo cobra, e com razão

A população de Raposa não pede luxo, mas o básico: ruas em boas condições, saúde que funcione, escolas com qualidade e oportunidades para os jovens. Nenhum desses pontos recebeu a devida atenção. O que se vê é a repetição de desculpas, o empurra-empurra de responsabilidades e um governo que parece estar sempre “começando”, mas nunca chega a lugar algum.

Essa ineficiência custa caro. A cada dia que passa, cresce a insatisfação e a descrença no discurso oficial. E quando o povo perde a paciência, não há marqueteiro que segure.

O tempo da política está acabando

O relógio eleitoral não perdoa. Eudes Barros já desperdiçou boa parte do tempo que tinha para mostrar resultados. O prazo para justificar promessas vazias acabou. Agora, ou entrega algo de concreto, ou entrará para a história como um prefeito apagado, lembrado pelo vazio das grandes entregas e pela incapacidade de deixar qualquer marca positiva.

⚠️ Bolsonaro estaria mentindo sobre a saúde para escapar do STF no dia 02?


O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a surpreender o país ao alegar problemas de saúde justamente quando se aproxima um dos julgamentos mais importantes de sua trajetória: o marcado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o dia 02.

Mas será que tudo isso é real? Ou estaríamos diante de uma estratégia para adiar ou até escapar da condenação? Especialistas em direito alertam que, embora questões médicas possam justificar ausências, qualquer suspeita de manobra pode aumentar ainda mais o desgaste político e judicial de Bolsonaro.

A dúvida paira: saúde legítima ou jogo político bem calculado? Enquanto o STF se prepara para a decisão, a população observa atentamente cada movimento do ex-presidente. O resultado do dia 02 pode mudar o rumo da política brasileira e definir se Bolsonaro conseguirá evitar consequências mais sérias.

O Cristão e a Política: Como a Fé Orienta Nossa Cidadania



A relação entre o cristão e a política sempre gera debates. Muitos acreditam que a fé deve ficar restrita à igreja, mas a Bíblia nos ensina que o papel do cristão é também ser luz no mundo (Mateus 5:14). Isso significa que nossas escolhas políticas e nossa postura como cidadãos também devem refletir os princípios do Evangelho.

O Cristão e a Cidadania Responsável

Participar da política não é apenas um direito, mas também uma responsabilidade do cristão. Votar com consciência, acompanhar os governantes e cobrar justiça são atitudes que demonstram amor ao próximo. Como diz Jeremias 29:7:

"Buscai a paz da cidade... e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz."

Quando buscamos o bem da sociedade, estamos colocando em prática o mandamento de amar o próximo.

Política e Fé: Dois Caminhos que se Encontrem

A política não deve ser vista como algo “mundano” e distante da fé. Pelo contrário, ela é um campo em que o cristão pode atuar para defender valores como justiça, honestidade e solidariedade. Não se trata de impor religião, mas de testemunhar princípios bíblicos no espaço público.

Oração e Ação: O Papel do Cristão na Política

O apóstolo Paulo nos exorta a orar pelos governantes (1 Timóteo 2:1-2). Isso mostra que a política faz parte da vida cristã. Mas além da oração, é necessário agir com responsabilidade, escolhendo líderes comprometidos com o bem comum e denunciando injustiças quando necessário.

Conclusão: O Cristão não Pode se Omitir na Política

O cristão e a política caminham juntos quando entendemos que a fé nos leva a agir em favor da sociedade. A omissão abre espaço para a corrupção e a injustiça, mas a participação consciente pode transformar nossa nação.

Postado em: 16 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Flávio Dino e sua importância para o Maranhão e para o Brasil



A trajetória política de Flávio Dino

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, é uma das figuras mais marcantes da história política recente do Maranhão. Ex-juiz federal, deputado, governador por dois mandatos e ministro da Justiça, Dino construiu uma carreira que ultrapassa os limites regionais e alcança protagonismo nacional.

O legado como governador do Maranhão

Durante os oito anos em que esteve à frente do Governo do Maranhão, Flávio Dino implementou políticas públicas voltadas para a educação, infraestrutura e programas sociais. Sua gestão buscou reduzir desigualdades históricas e modernizar setores estratégicos, conquistando apoio popular e enfrentando resistências de grupos tradicionais de poder.

Entre os principais avanços citados por analistas estão:

  • A expansão da rede de escolas de tempo integral;
  • Investimentos em saúde e segurança pública;
  • Atração de obras e parcerias para infraestrutura.

Ainda assim, sua administração também deixou desafios e pontos de crítica, como dificuldades na geração de empregos e a persistência de problemas sociais que atravessam décadas no estado.

A projeção nacional de Flávio Dino

Após deixar o governo estadual, Dino assumiu o Ministério da Justiça no governo Lula e, posteriormente, foi indicado ao STF, onde hoje representa não apenas o Maranhão, mas também uma vertente política que defende o Estado Democrático de Direito e se coloca contra retrocessos institucionais.

Sua presença na Suprema Corte reforça a capacidade do Maranhão de projetar lideranças de expressão nacional, influenciando decisões jurídicas e políticas de impacto para todo o Brasil.

A importância de Flávio Dino para o Maranhão

Mesmo distante do comando direto do Executivo estadual, Flávio Dino segue sendo uma voz de peso. Para seus aliados, é lembrado como um governador que abriu caminhos e trouxe novos ares à política maranhense. Para seus críticos, deixou lacunas e promessas não cumpridas.

O que não há como negar é que sua passagem pelo governo e sua atuação atual no STF fazem dele uma referência incontornável. O Maranhão, a partir de sua trajetória, passou a ser visto de outra forma no cenário nacional.