A Câmara de Vereadores de Raposa, presidida por João Marcos Barros Costa (AGIR), sobrinho do prefeito Eudes Barros (PL), está no centro de mais um escândalo de corrupção. Segundo informações obtidas pelo Blog do Ezequiel, dois funcionários fantasmas ligados à presidente da Câmara de São José de Ribamar foram contratados e receberam salários durante meses sem trabalhar.
Funcionários fantasmas na Câmara de Raposa
No dia 1º de fevereiro de 2025, foram nomeados:
- Josemar Almeida Silva (pai da presidente da Câmara de Ribamar), matrícula nº 132, nomeado pela Portaria nº 041/2025 como Assessor Especial – CC-3. Recebeu ainda gratificação técnica legislativa de 100%.
- Claudemar Jacintho (marido da presidente da Câmara de Ribamar), matrícula nº 133, nomeado pela Portaria nº 040/2025 para a mesma função e igualmente beneficiado com gratificação de 100%.
Ambos foram nomeados, mas nunca exerceram suas funções na Câmara de Raposa, configurando a prática de funcionários fantasmas.
Exoneração não isenta João Marcos
O caso veio à tona após denúncias nas redes sociais e pressão da imprensa. Em 15 de agosto de 2025, João Marcos publicou a exoneração dos dois servidores no Diário Oficial da Câmara de Raposa.
No entanto, especialistas afirmam que as demissões não livram o presidente da Câmara de Raposa da responsabilidade. O caso pode configurar improbidade administrativa, nepotismo e desvio de recursos públicos.
Valores recebidos pelos funcionários fantasmas
De acordo com dados do Portal da Transparência da Câmara de Raposa, Josemar e Claudemar receberam durante seis meses:
- Salário mensal de R$ 3.225,00;
- Antecipação da primeira parcela do 13º salário em junho (R$ 1.474,13 cada).
O montante total pago foi de R$ 41.656,13 (quarenta e um mil seiscentos e cinquenta e seis reais e treze centavos) em recursos públicos.
Câmara de Raposa em crise política
Até o momento, o presidente da Câmara, João Marcos, não se manifestou sobre o caso. O silêncio aumenta a pressão popular e pode levar o Ministério Público e demais órgãos de controle a investigar o escândalo.
O episódio reforça denúncias de que a Câmara de Raposa se transformou em um cabide de empregos, marcado por corrupção, nepotismo e desrespeito ao dinheiro público.
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