Postado em: 17 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Editorial | A gestão Eudes Barros e o vazio das grandes entregas: qual será, afinal, sua marca?



A gestão do prefeito Eudes Barros, em Raposa, caminha a passos lentos e já carrega um estigma difícil de apagar: o vazio das grandes entregas. Se em cada governo a população espera avanços, obras estruturantes e melhorias reais nos serviços básicos, o que se vê até aqui é um conjunto de promessas não cumpridas e uma administração que parece mais preocupada em sobreviver politicamente do que em transformar a cidade.

Muitas palavras, poucos resultados

Eudes Barros fala, promete, anuncia. Mas quando o assunto é entregar resultados concretos, a prática não acompanha o discurso. Obras que deveriam ser prioridade permanecem no papel, a infraestrutura da cidade continua precária, a saúde não dá respostas satisfatórias e a educação segue sem avanços consistentes. O que resta é a propaganda, cada vez mais distante da realidade vivida pela população.

O prefeito de Raposa corre o sério risco de ser lembrado como um gestor de frases feitas, incapaz de produzir qualquer marca de governo que valha a lembrança positiva do povo.

Uma gestão sem identidade

Toda administração pública é avaliada por suas marcas. Uns ficam lembrados por obras estruturantes, outros por programas sociais que mudaram vidas. Mas no caso de Eudes Barros, a identidade de sua gestão é a falta de entrega, o improviso e a ausência de planejamento.

Se não houver mudanças rápidas e radicais na condução do município, sua gestão ficará registrada na história como uma das mais inexpressivas. E esse é o pior legado que um prefeito pode deixar: a sensação de tempo perdido.

O povo cobra, e com razão

A população de Raposa não pede luxo, mas o básico: ruas em boas condições, saúde que funcione, escolas com qualidade e oportunidades para os jovens. Nenhum desses pontos recebeu a devida atenção. O que se vê é a repetição de desculpas, o empurra-empurra de responsabilidades e um governo que parece estar sempre “começando”, mas nunca chega a lugar algum.

Essa ineficiência custa caro. A cada dia que passa, cresce a insatisfação e a descrença no discurso oficial. E quando o povo perde a paciência, não há marqueteiro que segure.

O tempo da política está acabando

O relógio eleitoral não perdoa. Eudes Barros já desperdiçou boa parte do tempo que tinha para mostrar resultados. O prazo para justificar promessas vazias acabou. Agora, ou entrega algo de concreto, ou entrará para a história como um prefeito apagado, lembrado pelo vazio das grandes entregas e pela incapacidade de deixar qualquer marca positiva.

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