Postado em: 7 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Esmênia Miranda aparece ao lado de Brandão e levanta especulações políticas

 

Em meio à tensão entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o grupo dinista, um registro chamou atenção durante a posse do novo superintendente da Polícia Federal no Maranhão, nesta quinta (7): a vice-prefeita de São Luís, Esmênia Miranda (PSD), surgiu ao lado de Brandão, em clima descontraído, acompanhada da deputada Iracema Vale (PSB) e do deputado federal Aluisio Mendes (Republicanos).

A aparição ocorre justamente quando aliados históricos de Brandão ensaiam aproximação com Eduardo Braide para 2026. Esmênia, por sua vez, é a primeira na linha de sucessão caso o prefeito renuncie para disputar o governo — e sua presença ao lado de figuras estratégicas pode sinalizar mais do que um simples encontro institucional.

Postado em: 6 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Deputados do PSB-MA reagem e repudiam destituição de Brandão do comando estadual da sigla


Em reunião realizada nesta terça-feira (6), os deputados estaduais do PSB no Maranhão manifestaram repúdio à troca de comando do partido no estado, considerada arbitrária e sem diálogo com as bases.

A mudança — que retirou Carlos Brandão da presidência da legenda — foi criticada pelos parlamentares, que classificaram a decisão como unilateral e desrespeitosa com a trajetória coletiva construída pelo grupo no estado.

Os deputados reafirmaram compromisso com a democracia interna e a transparência partidária, além de reforçarem apoio ao governador Carlos Brandão, a quem atribuem papel central na consolidação do PSB como força política no Maranhão.

A deputada Iracema Vale, lamentou o que chamou de “golpe”, e disse que agora todos que não concordam com essa imposição terão que esperar a janela para sair.

“É uma situação triste, constrangedora e que nenhum de nós gostaria de estar sendo submetido, principalmente porque temos lado. Nós não traímos o partido, nós não traímos a ideologia do nosso partido. Pelo contrário, contribuímos todo dia para o crescimento do partido no Maranhão. Nós aumentamos o número de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores”, comentou.

Participaram do encontro: Daniella, Davi Brandão, Antonio Pereira, Andreia Rezende, Florêncio Neto, Ariston e a presidente da Assembleia, Iracema Vale. O deputado Adelmo Soares, ausente, também declarou apoio à nota.

🚨ESCÂNDALO À VISTA EM RAPOSA! A farra com dinheiro público agora tem rede social e servidor fantasma


Enquanto a população de Raposa enfrenta problemas reais — saúde precária, ruas esburacadas e promessas não cumpridas —, dentro da Prefeitura parece haver tempo (e dinheiro) para bancar servidor fantasma com salário de R$ 2.500,00 para atacar adversários políticos nas redes sociais e fazer propaganda da atual gestão.

O caso é revoltante: o servidor em questão está oficialmente lotado na Secretaria Municipal de Comunicação e Assuntos Metropolitanos, mas ninguém o vê por lá. Ao invés disso, dedica seu tempo a administrar uma página no Instagram onde debocha de opositores, defende com unhas e dentes o grupo político que está no poder, e age como se fosse um militante pago — e é exatamente isso que ele é. Pago com o dinheiro do povo.

Mais grave ainda: segundo denúncias, ele nem mora em Raposa, vive na Ilha de Upaon-Açu, o que reforça a certeza de que não cumpre a carga horária de 40 horas semanais. Um servidor público que nem aparece para trabalhar, mas faz militância digital com salário garantido no fim do mês.

A denúncia já chegou ao Ministério Público Estadual e à Polícia Federal. E que bom que chegou. O que vemos em Raposa é mais do que uma simples irregularidade administrativa. É um desrespeito com a inteligência e com o bolso do cidadão, além de possível prática de improbidade administrativa e uso indevido da estrutura pública para fins políticos e pessoais.

Fica a pergunta: quantos mais estão nessa mesma situação? Quantos fantasmas vivem à custa da Prefeitura?

O caso merece investigação séria e punição exemplar. O povo de Raposa não pode continuar pagando a conta da politicagem digital.

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Golpe do PSB acelera debandada de aliados de Brandão no Maranhão


A executiva nacional do PSB oficializou nesta quarta-feira (6), em Brasília, a substituição do comando estadual no Maranhão: Carlos Brandão deixa a presidência da sigla, agora assumida pela senadora Ana Paula Lobato, esposa do deputado estadual Othelino Neto ambos aliados do ministro do STF, Flávio Dino, e opositores do governador Carlos Brandão.

A mudança, articulada nos bastidores com apoio do “endereço supremo”, foi um revés para Brandão, que havia sido reeleito presidente estadual do PSB em abril. A operação envolveu promessa de ampliação da base socialista na Câmara dos Deputados com a candidatura de Othelino e Fernando Braide — este último, irmão do prefeito de São Luís.

Com o partido sob novo comando, o PSB deve sofrer um esvaziamento imediato. Cerca de 24 prefeitos eleitos em 2024, e lideranças governistas prometem desfiliação em massa, e o partido caminha para se tornar politicamente irrelevante no estado.

A maioria dos deputados estaduais aliados de Brandão deve deixar a sigla em 2026, na janela partidária. Já o deputado federal Duarte Júnior oficialmente segue em silêncio sobre sua permanência.

Senadora Ana Paula assume comando do PSB



A senadora Ana Paula Lobato oficializou, nesta quarta-feira (6), sua filiação ao PSB e assumiu a presidência estadual da sigla no Maranhão. A parlamentar, que herdou o mandato do hoje ministro do STF Flávio Dino, vinha articulando sua entrada no partido ao lado do esposo, o deputado estadual Othelino Neto, em conversas intensas com a direção nacional do PSB.

A princípio, apenas Ana Paula ingressará de forma imediata. Outros nomes do grupo político liderado por Dino — atualmente distribuídos entre PT, PCdoB, Solidariedade e Podemos — deverão migrar para o PSB somente durante a janela partidária de 2026, para evitar o risco de perderem seus mandatos por infidelidade partidária. O mesmo movimento poderá ocorrer entre parlamentares aliados do governador Carlos Brandão, que devem deixar a legenda socialista com a mudança de comando.

Sem o controle do PSB, Brandão se vê obrigado a buscar uma nova casa partidária. As opções mais ventiladas são o União Brasil e o MDB, ambos com estrutura nacional robusta e espaço para negociação. No entanto, qualquer escolha exigirá novas alianças e rearranjos internos no seu campo de apoio.

Assembleia é alvo de fake news: oposição distorce decisão judicial para atingir Brandão


Circula nas redes sociais uma informação falsa de que a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão teria solicitado ao ministro Flávio Dino, do STF, uma investigação contra o governador Carlos Brandão. A fake news tem sido usada pela oposição para confundir a opinião pública e distorcer os fatos.

O que ocorre é que a advogada Clara Alcântara tentou entrar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7.780) que tramita no Supremo como amicus curiae, fazendo alegações sobre a escolha de um novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O ministro Flávio Dino indeferiu o pedido de participação da advogada, mas, diante das acusações graves contidas na petição, determinou o envio do caso à Polícia Federal, como determina a lei.

No documento, a Assembleia Legislativa, por sua vez, não fez qualquer acusação contra o governador, tampouco pediu investigação. Defendeu que o STF respeite o trâmite legal e destrave o processo de escolha da vaga no TCE, que se arrasta há anos sem conclusão.

O que consta na petição é um pedido de apuração e que a Corte resolva o impasse jurídico, e uma decisão do ministro de encaminhar acusações externas para apuração, conforme prevê a legislação.

Postado em: 5 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Flávio Dino rejeita habeas corpus e mantém Bolsonaro em prisão domiciliar

 

O ministro Flávio Dino (STF) negou pedido de habeas corpus apresentado por aliados de Jair Bolsonaro que solicitava a anulação das medidas cautelares impostas por Alexandre de Moraes. O despacho foi publicado em 25 de julho, 10 dias antes de Moraes decretar a prisão domiciliar do ex-presidente.

Flávio Dino considerou o habeas corpus incabível por ser direcionado contra ato individual de um ministro do STF, o que é vedado pela jurisprudência da Corte.

O pedido foi assinado por um grupo de parlamentares estaduais, entre eles Cristiano Caporezzo (MG), Bruno Engler (MG), Leandro de Jesus (BA), Gilberto Cattani (MT) e Carmelo Neto (CE).

Na petição, os impetrantes alegaram “suspeição do Ministro Relator [Alexandre de Moraes] e da quebra da imparcialidade jurisdicional e afronta ao Estado Democrático de Direito”.

Também argumentaram que Bolsonaro estaria sofrendo “constrição ilegal de sua liberdade individual” e que as medidas cautelares se baseavam em “conteúdos de natureza opinativa, informal e desvinculados de conduta penal típica”.