Postado em: 5 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Deputado Adelmo defende presidente Iracema como vice ou senadora

 

O deputado estadual Adelmo Soares defendeu nesta terça-feira (5) o nome da presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale, para compor a chapa majoritária nas eleições de 2026. Em discurso no plenário na abertura dos trabalhos legislativos, ele sugeriu que a deputada seja indicada para o cargo de vice-governadora ou senadora, e que tem história, conduta política além de lealdade e liderança para isso.

“Precisamos ter uma representante dos deputados na chapa de 2026. A presidenta Iracema está preparada para ser senadora ou compor com o secretário Orleans Brandão”, afirmou Adelmo.

Bastante surpresa com a declaração do colega, Iracema que estava dando entrevistas aos jornalistas, reagiu com gratidão ao colega de parlamento mas ressaltou que seu propósito é seguir candidata a deputada estadual nas próximas eleições de 2026.

Iracema Vale reage à possível mudança no comando do PSB no MA e manda recado à direção nacional

 

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), se posicionou publicamente sobre a instabilidade que ronda o comando estadual do seu partido. Durante entrevista após abertura dos trabalhos parlamentares nesta terça-feira, 05, Iracema demonstrou preocupação com os rumos da legenda no estado e afirmou estar aguardando a decisão do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, sobre a manutenção — ou não — da atual direção maranhense.

Sem citar nomes, Iracema mandou um recado claro à cúpula do partido:

“Não acredito que os membros do PSB do Maranhão serão traídos pelo diretório nacional, afinal fomos eleitos nesta sigla.”

A declaração é interpretada como uma resposta direta à movimentação nos bastidores para a entrega do comando da sigla à senadora Ana Paula Lobato e ao deputado estadual Othelino Neto, hoje opositores declarados do governador Carlos Brandão, de quem Iracema é amiga, e aliada estratégica.

Nome para 2026?

Iracema também foi questionada sobre as falas do deputado Adelmo Soares (PT), que subiu à tribuna da Assembleia e sugeriu o nome da presidente da Casa como uma das opções para compor a chapa majoritária em 2026 — seja como vice, ou senadora.

Com habilidade política, Iracema não confirmou nenhuma pretensão eleitoral, falou sobre permanecer na disputa pela reeleição, mas também não descartou:

“Não estou candidatada a nada, até o momento – eu sou candidata a Deputada Estadual”

O que antes era apenas especulação de bastidor começa a ganhar corpo. Iracema Vale tem o controle da Casa Legislativa, articulação consolidada com o Palácio dos Leões e é, hoje, um dos nomes mais respeitados da base governista. Sua eventual entrada na disputa de 2026 mudaria completamente a configuração política do estado.

Agora é esperar para o desenrolar dos próximos capítulos da cena política do Maranhão.

Líder do PT diz que prisão domiciliar de Bolsonaro “é só o começo”

 



Foto: Marina Ramos/Câmara)

Líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ) afirmou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF), que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (4/8) por descumprimento de medidas cautelares, “é só o começo”.

“Finalmente, Bolsonaro foi preso. Prisão preventiva decretada, prisão domiciliar. Ele não tinha jeito. Ele ia ficar descumprindo, provocando o tempo inteiro. Então, acho que é a decisão correta. Em vez de tornozeleira eletrônica, agora ele vai ficar preso na casa dele ainda. Porque depois do julgamento, que ele vai ser condenado, não vai ser prisão domiciliar, não. Ele vai para a cadeia”, disse Lindbergh.

Bolsonaro já estava submetido a uma série de medidas cautelares, determinadas por Moraes, que incluíam proibição de deixar o país, uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno, além da proibição de usar redes sociais — direta ou indiretamente.

Segundo a decisão desta segunda, o estopim para a decretação da prisão preventiva foi a participação do ex-presidente, por telefone, em um ato bolsonarista realizado no domingo (3/8) no Rio de Janeiro. A manifestação foi divulgada nas redes sociais por dois de seus filhos, os senadores Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro.

Metrópoles

Postado em: 4 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Bolsonaro vê atos esvaziados, isolamento político e cadeia cada vez mais próxima


O ex-presidente Jair Bolsonaro vive seu momento mais delicado desde que deixou o Palácio do Planalto. Isolado politicamente, com os atos bolsonaristas cada vez mais esvaziados e o cerco jurídico se fechando, Bolsonaro parece caminhar a passos largos rumo a um destino que antes parecia impensável: a cadeia.

No último fim de semana, manifestações convocadas por seus aliados foram um verdadeiro fiasco em diversas capitais do país. Em São Paulo, onde o bolsonarismo costumava mobilizar multidões, o número de presentes mal ocupou parte da avenida. Em Brasília, o retrato do esvaziamento se repetiu: discursos inflamados, mas pouca adesão popular.

Paralelamente, o avanço das investigações conduzidas pela Polícia Federal e autorizadas pelo STF expõe um Bolsonaro cada vez mais acuado. Acusações de tentativa de golpe, falsificação de documentos e articulação contra as eleições de 2022 já não são mais apenas "narrativas da esquerda", como seus defensores gostam de dizer. São fatos sustentados por depoimentos, provas e colaborações premiadas — inclusive de ex-aliados próximos.

O cenário é sombrio para o ex-capitão. A extrema-direita tenta salvar o que resta de seu projeto político, mas a liderança de Bolsonaro está abalada. O que se vê é um líder desacreditado, com seu capital político corroído e a Justiça batendo à porta.

A pergunta que antes soava como provocação, agora ecoa com seriedade nos bastidores do poder: até quando Bolsonaro permanecerá em liberdade?

Pastor Nicoletti na mira: Acusado de lavagem de dinheiro, líder religioso usava igreja para esquema milionário


O nome do Pastor Nicoletti voltou aos holofotes — e, desta vez, não por conta de suas pregações polêmicas ou ataques verbais a figuras públicas como o presidente Lula, a quem já chamou abertamente de "ladrão". Agora, o pastor está sendo investigado por um suposto esquema de lavagem de dinheiro dentro de sua própria igreja.

As denúncias, que partiram de fontes ligadas ao Ministério Público, apontam que Nicoletti teria utilizado a estrutura religiosa como fachada para movimentações financeiras ilícitas. Investigações preliminares indicam que valores milionários foram inseridos no sistema bancário sob o pretexto de doações religiosas, sem qualquer comprovação de origem.

Fontes revelam ainda que parte dos recursos teria sido canalizada para aquisição de bens de luxo, incluindo imóveis em nome de terceiros, veículos de alto padrão e até viagens internacionais. A prática, segundo os investigadores, pode configurar lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa.

O pastor que despreza os pobres

Não bastasse o envolvimento com atividades ilícitas, Nicoletti também coleciona declarações controversas. Em vídeos que circulam nas redes sociais, ele já foi flagrado desdenhando de pessoas em situação de pobreza e dizendo que "crente pobre é vergonha para Deus" — fala que gerou forte repúdio público e denúncias por discurso discriminatório.

A combinação de discursos elitistas com práticas suspeitas de enriquecimento ilícito levanta um alerta sobre o uso indevido da fé alheia como ferramenta para benefícios próprios. A Justiça agora tenta desenrolar o emaranhado de relações, contas e transações que, ao que tudo indica, sustentavam um império montado sob o disfarce da religião.

E agora?

O caso segue em sigilo judicial, mas a expectativa é que novas diligências sejam realizadas nas próximas semanas, incluindo quebra de sigilo bancário e fiscal do pastor e de seus principais aliados.

Resta saber se a justiça será feita — e se a fé dos fiéis, usada como escudo, será enfim protegida dos que se aproveitam dela para lucrar.

DIREITA RACHADA NO MA: Bastidores revelam disputa por poder entre lideranças conservadoras em São Luís


A divisão na direita maranhense, antes sussurrada nos bastidores, veio a público de forma escancarada neste domingo (4), com a realização de duas manifestações simultâneas e separadas contra o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, em São Luís.

A reportagem apurou que o rompimento não é recente, mas se aprofundou nos últimos meses com disputas por protagonismo, visibilidade e controle da base conservadora no estado. De um lado está a vereadora de São Luís, Flávia Bertier, que tenta consolidar seu nome como principal representante do bolsonarismo no Maranhão. Do outro, o grupo formado pelo líder político Felipe Arnon e o deputado federal Allan Garcês, que vêm articulando agendas próprias e mobilizações paralelas.

Fontes próximas aos dois grupos relataram que houve tentativa de articulação conjunta para o ato deste domingo. No entanto, desentendimentos quanto à liderança do evento e à condução das pautas impediram um acordo. Resultado: cada ala organizou sua própria manifestação, em locais distintos da capital, dividindo a base e confundindo parte dos apoiadores.

Internamente, a briga pelo espaço conservador envolve também recursos, alianças futuras e candidaturas para 2026. Enquanto Flávia Bertier investe pesado em mídias sociais e articulações com lideranças evangélicas, o grupo de Arnon e Garcês aposta em conexões com empresários e representantes do agronegócio.

Essa ruptura expõe uma fragilidade preocupante da direita no Maranhão: a incapacidade de unificação, mesmo diante de pautas comuns como o enfrentamento ao STF e ao governo Lula. O que deveria ser um ato de força contra os adversários, acabou se tornando um retrato do racha e da disputa de vaidades que enfraquece o campo conservador no estado.

Nos bastidores, aliados de ambas as alas já falam em candidaturas separadas nas próximas eleições, o que pode dividir votos e abrir espaço para o avanço de outros grupos políticos.

A pergunta que fica: quem realmente lucra com essa divisão?




Postado em: 2 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Blog do Ezequiel Neves se solidariza com o jornalista Domingos Costa


O Blog do Ezequiel Neves manifesta sua total solidariedade ao jornalista Domingos Costa, diante das revelações chocantes que vieram à tona nesta semana.

A prisão preventiva de Tainá Silva, suspeita de planejar os assassinatos de um deputado estadual, um delegado de polícia e o jornalista Domingos Costa, é um episódio que escancara os riscos enfrentados por profissionais da imprensa no exercício de seu dever: informar com responsabilidade, coragem e compromisso com a verdade.

Domingos Costa é reconhecido por sua atuação firme e investigativa no jornalismo político do Maranhão. Sua dedicação em revelar os bastidores do poder, denunciar irregularidades e dar voz à população o tornou uma referência no meio jornalístico — e, infelizmente, também alvo de ataques covardes.

Repudiamos qualquer forma de intimidação, ameaça ou violência contra a liberdade de imprensa. Que a justiça seja feita e os responsáveis por tamanha atrocidade respondam com o rigor da lei.

Seguimos ao lado da verdade, da democracia e da liberdade de expressão.

Toda nossa solidariedade a Domingos Costa.

Ezequiel Neves
Editor do Blog do Ezequiel Neves