Postado em: 21 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

PC recupera R$500 mil e desarticula grupo responsável por ataque a carro-forte no Sul do MA

 

A Polícia Civil do Maranhão recuperou, até o momento, meio milhão de reais roubados durante um ataque a carro-forte ocorrido no último dia 15 de agosto, na BR-010, no município de Carolina, Sul do estado. A apreensão da quantia foi resultado de uma operação deflagrada nesta quarta-feira, 20, que também desarticulou parte do grupo criminoso responsável pelo crime.

A ação foi conduzida por equipes do Departamento de Combate ao Roubo a Instituições Financeiras (Dcrif), ligado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que fecharam o cerco e entraram em confronto com quatro dos criminosos.

Durante a operação, houve troca de tiros e três integrantes do grupo foram atingidos. Entre os mortos está um foragido do sistema penitenciário, considerado peça-chave em uma série de ataques a instituições financeiras nas cidades de Amarante do Maranhão, Lajeado Novo, São João do Paraíso, Sítio Novo e Fortaleza dos Nogueiras, além de ações contra carros-fortes.

Ele possuía mandado de prisão pelo roubo à agência do Bradesco de Fortaleza dos Nogueiras ocorrido em maio desse ano e foi preso, pela última vez, em 2024 em operação da Polícia Civil do Maranhão e do Tocantins em Porto Franco com dinheiro e armamento de grosso calibre. Após, fugiu do Complexo Penitenciário de São Luís em fevereiro de 2025.

O quarto integrante do grupo conseguiu fugir durante a ação, e as buscas continuam com o apoio da Polícia Militar e do Centro Tático Aéreo (CTA), que realizam varreduras em áreas de mata na região.

Com o grupo, os policiais apreenderam um verdadeiro arsenal: armas de fogo, coletes balísticos, cordéis detonantes, espoletas para acionamento de explosivos, celulares e um veículo, além da grande quantia em dinheiro que já alcançou meio milhão de reais e segue em contagem com apoio do Banco do Brasil.

A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar outros envolvidos, apurar o financiamento da quadrilha e localizar possíveis ramificações do grupo em outras regiões do estado.

Postado em: 20 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Hildo Rocha sugere que Dino e Moraes atuaram juntos em decisão que afastou procurador-geral do MA

 

O deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA) levou à tribuna da Câmara dos Deputados nessa terça-feira (19) um discurso marcado por críticas severas ao afastamento do procurador-geral do Maranhão, Valdênio Caminha. Segundo o parlamentar, a medida não apenas afronta o direito de defesa, mas também revela uma interferência política no campo jurídico que coloca em risco a estabilidade institucional do país.

Hildo explicou que buscou informações com o advogado Marcos Lobo, que classificou o caso como “crime de hermenêutica”, expressão utilizada para descrever a criminalização de uma interpretação jurídica. “Se Evaristo de Moraes, Sobral Pinto ou Rui Barbosa estivessem vivos, estariam a protestar veementemente contra o crime de hermenêutica. É a criminalização do parecer jurídico”, disse o deputado, ressaltando que Caminha foi afastado simplesmente por emitir um parecer que contrariava interesses políticos.

De acordo com Rocha, o procurador não é parte em nenhum processo, não foi citado, não teve oportunidade de se defender e, mesmo assim, foi afastado de suas funções. O parlamentar afirmou que a decisão teria sido articulada entre o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o ministro Flávio Dino, ex-governador do Maranhão. “Qual foi o crime que esse procurador cometeu? O crime de hermenêutica”, insistiu o deputado, reforçando que o episódio é visto com preocupação pela comunidade jurídica.

Em sua fala, Hildo apontou que a petição apresentada contra Caminha teria sido elaborada dentro de um gabinete ligado a Dino, fato que, segundo ele, foi registrado em ata notarial. O deputado considerou a situação grave, por entender que abre espaço para perseguições políticas contra juristas e servidores que, no exercício de suas funções, expressem pareceres técnicos em desacordo com interesses de grupos de poder.

Para o parlamentar, o afastamento cria insegurança jurídica não apenas no Maranhão, mas em todo o país. Ele alertou que a decisão fragiliza a independência de órgãos jurídicos e transmite a ideia de que interpretações legais podem ser punidas quando confrontam interesses políticos. “Isso deixa uma instabilidade muito grande, uma insegurança jurídica enorme. É grave, é gravíssimo o que essa dupla fez contra o Maranhão”, concluiu Hildo.

União Progressista é oficializada por partidos em Brasília

 

Oficializada nesta terça-feira (19) a federação formada por União Brasil e Progressistas. Uma convenção conjunta em Brasília aprovou o estatuto da aliança, documento que estabelece o funcionamento e a linha de atuação política do novo grupo. A formalização é uma etapa necessária para o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A União Progressista passa a ser a maior força partidária do país, reunindo 109 deputados federais – a maior bancada da Câmara -, além de 1.335 prefeitos, sete governadores e acesso a quase R$ 1 bilhão em recursos públicos de fundo partidário e eleitoral. A federação também contará com a maior bancada no Senado, 15 parlamentares, após a filiação prevista para os próximos dias da senadora Margareth Buzetti ao PP.

Dirigentes já afirmaram que a União Progressista terá postura crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora o estatuto não impeça integrantes de compor a gestão federal. No Maranhão, a federação está alinhada ao governo de Carlos Brandão.

Para 2026, os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antonio de Rueda, defendem a construção de uma candidatura de centro-direita. Entre os nomes cotados estão Ronaldo Caiado (União Brasil), já lançado como pré-candidato, e Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O comando nacional da federação será compartilhado entre Rueda e Nogueira até 2025 e, a partir de 2026, Rueda assumirá a presidência e Nogueira a vice-presidência. Os comandos estaduais serão definidos a partir de agora.

Postado em: 19 de agosto de 2025 | Por: Ezequiel Neves

A Inveja da Oposição ao Governador Carlos Brandão


Nos últimos meses, a política maranhense tem mostrado, de forma evidente, a força da gestão do governador Carlos Brandão. Enquanto os números positivos do estado e a execução de obras estruturantes ganham destaque, a oposição parece ter adotado um único movimento constante: a inveja política. Mais do que críticas fundamentadas, o que se percebe são ataques motivados pelo ressentimento diante do crescimento e da popularidade do governador.

Crescimento e Popularidade de Carlos Brandão

Desde que assumiu o governo, Carlos Brandão tem se destacado por sua capacidade de gestão e articulação política. Projetos nas áreas de infraestrutura, saúde e educação têm avançado de forma consistente, mostrando um governo ativo e preocupado com o bem-estar da população. Essa atuação não passou despercebida pelos maranhenses, que vêm reconhecendo o esforço e a dedicação do governador. Pesquisas recentes indicam uma aprovação crescente, reflexo direto do impacto das ações governamentais na vida dos cidadãos.

Entre as principais obras entregues estão a nova ponte de concreto e a pavimentação da MA-278 em São Francisco do Maranhão, além da duplicação da rodovia MA-320, no trecho entre Santa Inês e Pindaré. Essas ações têm melhorado significativamente a infraestrutura do estado, facilitando o transporte e impulsionando o desenvolvimento regional.

A Inveja como Estratégia Política

A inveja política é um fenômeno antigo, mas que se torna mais evidente quando um líder demonstra competência e consegue resultados tangíveis. No caso de Carlos Brandão, observamos que a oposição parece frustrada pela incapacidade de se igualar ao ritmo e à eficiência do governo atual.

Diversos episódios recentes mostram que a oposição prefere focar em ataques midiáticos e polêmicas sem fundamento, em vez de apresentar soluções reais para os problemas do Maranhão. Essa postura revela um sentimento de inferioridade e insatisfação, uma tentativa de diminuir o brilho do trabalho do governador para tentar manter relevância política.

O Impacto na População

Enquanto a oposição se perde em disputas internas e críticas vazias, a população continua a acompanhar de perto as ações do governo. Obras sendo entregues, programas sociais ampliados e a melhoria de serviços públicos são percebidos como sinais claros de um governo que trabalha de forma comprometida. Nesse contexto, os ataques da oposição acabam soando cada vez mais como tentativas desesperadas de desviar a atenção daquilo que realmente importa: resultados concretos para o Maranhão.

Conclusão

A inveja da oposição ao governador Carlos Brandão é, acima de tudo, um reflexo do contraste entre quem age e produz resultados e quem se limita a criticar sem oferecer alternativas. A política maranhense, nesse cenário, demonstra que competência e ação concreta sempre se sobressaem frente à desinformação e à tentativa de minar a imagem do outro.

Carlos Brandão segue consolidando sua liderança, enquanto a oposição parece presa a estratégias de ressentimento, mostrando que, muitas vezes, a inveja é o único recurso de quem não consegue acompanhar o ritmo de um governo efetivo.

Carlos Brandão nomeia Denilson Souza como novo Procurador-Geral do Estado do Maranhão


O governador do Maranhão, Carlos Brandão, nomeou o procurador Denilson Souza dos Reis Almeida como o novo Procurador-Geral do Estado (PGE). A nomeação foi publicada na edição desta segunda-feira (18) do Diário Oficial do Estado, com data retroativa a 15 de agosto.

Denilson Souza é natural de Salvador (BA), formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e possui pós-graduação em Ciências Criminais. Ele ingressou na Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão em 2017, após aprovação em concurso público, e ocupava o cargo de Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Estratégicos, sendo referência no processo de modernização e gestão estratégica da PGE.

Com ampla experiência em Direito Administrativo, Gestão Pública, Execução contra a Fazenda Pública, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, Denilson Souza já atuou no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no TRT da 9ª Região, além de ter passagem pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público da Bahia.

Ao assumir a Procuradoria-Geral do Estado, Denilson agradeceu a confiança do governador Carlos Brandão e elogiou o trabalho de seu antecessor, Valdenio Caminha. Segundo ele, a prioridade será consolidar os avanços da instituição e fortalecer o papel da PGE na defesa do patrimônio público e na proteção dos interesses da população maranhense.

“Nossa diretriz é focar no cumprimento da missão institucional por meio de uma gestão democrática e participativa, com observância à legalidade, atenção ao interesse da sociedade e valorização das pessoas. Assim, esperamos conduzir a PGE com seriedade, eficiência e responsabilidade”, afirmou Denilson Souza.

Nos últimos anos, a PGE Maranhão tem investido em modernização administrativa, avanços tecnológicos, comunicação pública e políticas de inclusão e equidade. Com a nova gestão, a expectativa é ampliar esses esforços, fortalecendo a atuação da Procuradoria-Geral na defesa do Estado do Maranhão e no apoio às políticas públicas do governo.


André Fufuca cresce e lidera corrida ao Senado em 2026


O deputado federal e atual ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), aparece em franca ascensão na corrida para o Senado em 2026 no Maranhão. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Exata Maranhão, Fufuca saltou de 20,73% em junho para 30,08% em agosto, registrando um crescimento expressivo de quase 10 pontos percentuais em apenas dois meses.

Esse avanço coloca o ministro em posição de destaque, revelando um ritmo de crescimento acima da média entre os pré-candidatos ao Senado 2026. Além disso, André Fufuca mantém um dos menores índices de rejeição na política do Maranhão, fator considerado determinante para ampliar ainda mais suas chances de vitória na disputa.

Bases do crescimento político

O bom desempenho de André Fufuca é resultado de uma série de fatores. Entre eles, o forte relacionamento político em todas as regiões do Maranhão, a parceria sólida com o presidente Lula (PT) e a atuação à frente do Ministério do Esporte, onde tem direcionado investimentos e políticas públicas para todo o Brasil.

Outro ponto que tem chamado atenção é sua reconhecida habilidade de articulação política. Em diversas cidades maranhenses, Fufuca conseguiu aproximar grupos historicamente rivais — unindo situação e oposição em torno de seu projeto. Esse perfil conciliador fortalece sua imagem como liderança agregadora e aumenta sua rede de apoios estratégicos.

Fufuca como destaque para 2026

Com crescimento consistente, baixa rejeição e boa capacidade de articulação, André Fufuca desponta como um dos principais pré-candidatos ao Senado pelo Maranhão em 2026. Sua trajetória política, marcada pela juventude e pela habilidade de diálogo, pode colocá-lo entre os favoritos para representar o Maranhão em Brasília.

FPM: R$ 1,3 bi pago aos municípios nesta quarta (20)

 


O segundo decêndio de agosto do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), depositado nesta quarta-feira (20), costuma ser o menor dos três repasses realizados pela União a cada mês. Desta vez, os 5,5 mil municípios brasileiros dividirão R$ 1,395 bilhão, o que representa o terceiro pior resultado de 2025. Apesar de ser um repasse intermediário – tradicionalmente inferior aos outros dois do mês –, o montante transferido foi 13% menor do que no mesmo período de 2024.

O assessor de orçamento César Lima destacou a preocupação com o desempenho: “Esse foi o terceiro menor do ano, perdendo somente para fevereiro e para abril. Esperamos que não seja um mau sinal, que seja apenas uma sazonalidade, e vamos acompanhar os próximos decêndios para saber se esse resultado permanece em baixa ou não.”

O Fundo de Participação dos Municípios é uma das principais fontes de receita das prefeituras brasileiras, especialmente das cidades de pequeno e médio porte. Ele é formado por uma parcela da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que é repassada pela União. O objetivo é reduzir desigualdades regionais e garantir recursos para serviços públicos essenciais, como saúde, educação, infraestrutura e folha de pagamento. Em muitas localidades, o FPM representa a maior parte do orçamento municipal e é indispensável para manter o funcionamento da máquina pública.

 

 

SP e MG recebem os maiores valores

Entre os estados, São Paulo e Minas Gerais concentram as maiores fatias do repasse – ambos com mais de R$ 171 milhões, a serem divididos entre municípios como Caçapava, Avaré e Lins (SP), além de Juiz de Fora, Ubá e Lambari (MG).

Na outra ponta, o Amapá, que possui apenas 16 municípios, recebeu 0,13% do total distribuído: R$ 1,6 milhão. Santana ficou com a maior parcela do estado, R$ 337 mil, seguida por Laranjal do Jari, que recebeu R$ 206 mil neste decêndio.

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Municípios com repasses bloqueados até 17 de agosto

O bloqueio do FPM impede que as cidades recebam os recursos federais destinados a custear serviços essenciais, como saúde, educação e transporte. A suspensão geralmente ocorre por pendências com órgãos de controle, como Receita Federal, INSS ou tribunais, e pode comprometer o funcionamento da administração local.

  1. Viçosa – AL
  2. Gavião – BA
  3. Ubatã – BA
  4. Igarapé Grande – MA
  5. Alfenas – MG
  6. Prainha – PA
  7. Tucuruí – PA
  8. Uruará – PA
  9. Juarez Távora – PB
  10. Campo Alegre do Fidalgo – PI
  11. Arapongas – PR
  12. Cabo Frio – RJ
  13. Petrópolis – RJ
  14. Canguaretama – RN
  15. Guamaré – RN
  16. Malhador – SE