Postado em: 9 de junho de 2020 | Por: Ezequiel Neves

Bolsonaro diz que aumenta auxílio emergencial se parlamentares cortarem nos próprios salários

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (9) que aceita aumentar o valor do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais se deputados e senadores cortarem nos próprios salários.
Bolsonaro deu a declaração na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada. O presidente comentou pedidos de parlamentares para que o auxílio, criado para ajudar trabalhadores afetados pela crise do coronavírus, seja maior.
Inicialmente, o pagamento seria em três parcelas de R$ 600. O governo quer pagar mais duas parcelas, e o valor deverá ser de R$ 300.
“Eu sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Tudo bem, se tivermos um programa para diminuir o salário do parlamentar, a metade, grande parte do salário desses parlamentares ser usado para pagar isso aí, tudo bem”, disse Bolsonaro.

Ministro da Economia, Paulo Guedes, confirma extensão do auxílio emergencial
O presidente argumentou que o endividamento do governo não pode continuar crescendo.
“A gente não tem como, cada parcela é um pouco de R$ 40 bilhões [de impacto nas contas públicas], não tem possibilidade da nossa dívida continuar crescendo dessa maneira”, declarou.
Bolsonaro disse ainda que um valor maior do auxílio dependeria de os parlamentares apontarem a origem dos recursos.
“Eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum. Mas dizendo de onde vem o recurso, não podemos nos endividar”, disse.

Bolsonaro 'arranja' agenda em ministério a mulher que diz curar Covid com alho



Uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro que o aguardava em frente ao Palácio da Alvorada na noite desta segunda-feira, 8, recebeu a promessa de que será recebida pelo Ministério da Saúde após informar que conversa com Deus desde os seis anos de idade e sabe como curar o novo coronavírus. A mulher disse que está disposta a servir de cobaia para comprovar que possui a cura da doença que já matou 397.380 pessoas no mundo e tem mobilizado cientistas de todo planeta.
“Eu trouxe a cura do coronavírus e eu coloco a minha vida à disposição. Tenho 38 anos, sou mãe de três filhos, eu não estou aqui para brincadeira. Deus fala comigo desde os seis anos. Deus quer mudar esse País. Deus quer te exaltar na presença de todos os povos e nações. Não preciso que acredite em mim. Preciso que ponha a prova. Podem injetar o vírus em mim. Eu assumo todas as responsabilidades. Eu trouxe comigo. E é tão natural, é tão perfeita, é tão mágico, é tão natural, é tão de Deus que o povo vai dizer que é impossível”, afirmou a mulher.


“Eu trouxe a cura do coronavírus e eu coloco a minha vida à disposição. Tenho 38 anos, sou mãe de três filhos, eu não estou aqui para brincadeira. Deus fala comigo desde os seis anos. Deus quer mudar esse País. Deus quer te exaltar na presença de todos os povos e nações. Não preciso que acredite em mim. Preciso que ponha a prova. Podem injetar o vírus em mim. Eu assumo todas as responsabilidades. Eu trouxe comigo. E é tão natural, é tão perfeita, é tão mágico, é tão natural, é tão de Deus que o povo vai dizer que é impossível”, afirmou a mulher.
Após ouvir o relato, Bolsonaro afirmou: “Eu te arranjo amanhã para a senhora conversar lá, alguém para conversar com a senhora no Ministério da Saúde. Pode ser?”
A mulher informou ao presidente que a cura milagrosa pode vir do alho cru. “Sabia que quando a pessoa usa um dente de alho cru por dia aumenta a imunidade? Por quê? Porque é rico em enxofre. O enxofre mata o coronavírus”, garantiu.
O presidente então pediu que ela entre em contato com sua assessoria. “Deixa o telefone com alguém aqui, anota”, determinou Bolsonaro.
O site do Ministério da Saúde classifica de fake news a informação que relacionava o alho à cura da doença. “Coronavírus pode ser curado com tigela de água de alho recém-fervida - É FAKE NEWS!”, informa a página oficial do ministério.
Quase todas as noites, o presidente para o carro em frente à residência oficial para conversar com poucos apoiadores que o aguardam. Em geral, ouve elogios ao governo, ataques à cobertura da imprensa e alguns pedidos específicos. Nesta segunda, um dos apoiadores queria conversar com o presidente sobre estande de tiros. Bolsonaro afirmou que, desta vez, estava ocupado.

Quase todas as noites, o presidente para o carro em frente à residência oficial para conversar com poucos apoiadores que o aguardam. Em geral, ouve elogios ao governo, ataques à cobertura da imprensa e alguns pedidos específicos. Nesta segunda, um dos apoiadores queria conversar com o presidente sobre estande de tiros. Bolsonaro afirmou que, desta vez, estava ocupado.
O presidente tem se posicionado contra medidas recomendadas pelas autoridades mundiais de saúde para combater a covid-19, que ele já chamou de “gripezinha”. Sobre o número crescente de mortes, costuma dizer que é o destino de todos e que não é coveiro.
Desde a saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde, Bolsonaro tem comandando a pasta ele mesmo. As ordens são dadas ao ministro interino, o general Eduardo Pazuello, que as cumpre sem questionamentos. Partiu do presidente, por exemplo, a determinação para que o Ministério da Saúde liberasse a cloroquina como remédio para tratar casos leves da doença. Por não ter comprovação científica, a ação foi recusada por dois ministros da saúde médicos que preferiram pedir demissão a validar essa iniciativa. O atual ministro interino não se negou.
Na gestão de Pazuello, dados sobre o número de mortos passaram a ser omitidos e a divulgação atrasada. Ao comentar o assunto, Bolsonaro não deixou dúvidas sobre o propósito: “Não vai ter Jornal Nacional”. O JN, da TV Globo, é o telejornal de maior audiência do País. O Estadão revelou nesta segunda que partiu do presidente a ordem para que a pasta maquiasse os dados de forma a que não ultrapassem as mil mortes por dia. O ministério disse que a decisão de atrasar a divulgação, já revogada, foi técnica.

Flávio Dino: volta as aulas dia 1º julho e proibição de shows por tempo indeterminado


O governador Flávio Dino (PCdoB), concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (8). Durante a fala do chefe do executivo maranhense, ele anunciou uma nova previsão para retomada das aulas no dia 1º de julho, seguindo o calendário anterior, iniciando pela graduação e pós-graduação. O comunista ainda informou que não há previsão de revisão das datas estipuladas para reabertura do comércio e serviços, assim como garantiu que seguirá proibido por tempo indeterminado a realização de shows no estado. 

Flávio Dino destacou que atualmente o Maranhão trabalha com um número próximo da realidade de pessoas infectadas e mortas em decorrência da covid-19. Isso ocorre, pois o número de testes efetuados são bem elevados e um dos maiores do país. 

Quanto a possibilidade novos rigores no funcionamento do comércio e serviços, Flávio Dino descartou essa medida, uma vez que já são três meses de medidas restritivas, o que traz consequências a economia estadual. 

Sobre as praias e locais públicos, Flávio Dino disse que existe a orientação para que as pessoas não façam aglomerações, porém é praticamente impossível controlar a ação de cada cidadão maranhense.

PF faz prisões por desvio de recursos da Covid-19 em São Luis


A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou, nesta terça-feira (9), a Operação “Cobiça Fatal” com a finalidade de desarticular associação criminosa voltada a fraude em licitações com o intuito de desviar recursos públicos federais que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (Cocid-19) em São Luís/MA.

Foram cumpridos três mandados de prisão, 14 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas dos investigados no valor de R$ 2,3 milhões.

Segundo as investigações, foram verificados indícios de superfaturamento na compra de 320 mil máscaras pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís (Semus). A PF afirma que a pasta pagou R$ 9,90 por cada unidade, quando o preço médio praticado no mercado nacional é de R$ 3,17, apontando pra um superfaturamento aproximado de R$ 2,3 milhões.

“Não bastasse isso, documentos que robustecem a investigação, demostram que, poucos dias antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís, por meio da própria Semus, havia contratado o fornecimento de máscaras do mesmo modelo junto a outra empresa pelo preço de R$ 2,90 a unidade, totalizando a quantia de R$ 980 mil”, diz comunicado dos federais.

Nesse caso, a diferença entre as duas compras é de mais de 341%.

Ainda de acordo com a PF, contratos das mesmas empresas que forneceram para a capital são investigados em de Timbiras/MA, e Matinha/MA. “Sabe-se também que a principal empresa investigada também já teria formalizado contratos, após dispensa de licitação, para fornecer insumos para o combate ao COVID-19 com os municípios de Icatu/MA, Cajapió/MA, Lago do Junco/MA, e Porto Rico do Maranhão/MA”, completa a nota oficial.

Postado em: 8 de junho de 2020 | Por: Ezequiel Neves

Raposa: Missionária Benayne assume a Secretária Municipal de Meio Ambiente do governo Talita Laci.



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Nova Secretária de Meio Ambiente recebeu a portaria das mãos da prefeita Talita…

Missionária Benayne Moreira da Silva Souza foi recebida na tarde desta segunda-feira (08) no Gabinete da prefeita de Raposa para assumir a titularidade da secretaria municipal de Meio Ambiente.
Na ocasião, Benayne foi nomeada pela prefeita Talita Laci que assinou a Portaria nº 613/2020 oficializando a mudança na pasta, até então, comandada pelo agora ex-secretário Patrício Filho que estava no órgão desde o início da gestão municipal.
O documento deve ser publicado no Diário Oficial desta terça-feira (09). A nova secretária foi aprovada no concurso público de 2009, mas não assumiu porque foi servir no Trabalho Missionário em Portugal.
Benayne que é esposa do Pastor Jairon Sabóia, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, foi supervisora Pedagógica na prefeitura de Coroatá e Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil do Instituto Educacional Shekinah. Cursou Geografia na UFMA e possui inúmeros cursos na área Educacional e Ambiental.

Sem pandemia, sem corona, a pré-candidata à prefeita de Serrano é Zana


A vereadora e ex-secretária municipal de Igualdade Racial, Zana Santos, pretende alçar voos mais altos em sua trajetória política e sair candidata a prefeita de Serrano do Maranhão pelo PT, nas eleições de outubro deste ano.
"Sou pré-candidata a prefeita de Serrano porque tenho compromisso e acredito estar preparada para mais este desafio. Tenho parcerias em níveis federal, estadual e municipal, mas o meu principal apoio vem do povo de nossa terra", declarou a parlamentar.
Filha da cidade que fica nos limites da baixada maranhense, no litoral ocidental do Maranhão, Zana lembra que nasceu, cresceu e estudou em Serrano e hoje é mãe de duas filhas e está concluindo o curso de Serviço Social.
"Durante esses anos, acompanho de perto o dia-a-dia do nosso povo e sei que não é nada fácil. Isso me incentivou a entrar na luta em busca de direitos para nossa população. Desta forma, tornei-me vereadora em nosso município", enfatizou.

Zana lembra que na condição de secretária de Igualdade Racial, acompanhou e trouxe benefícios e fortaleceu a luta do povo de Serrano, principalmente das comunidades quilombolas, onde a resistência e luta são princípios básicos.

"Vejo nos olhos dessa nossa gente a esperança de ter uma cidade melhor. E isso é possível!", afirmou a pré-candidata Zana Santos.

Flexibilização vai continuar, mesmo com aglomerações

o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), concedeu, entrevista coletiva nesta segunda-feira (8) e a expectativa era que anunciasse novas medidas para a flexibilização das atividades, mesmo em meio ao avanço da pandemia do novo coronavírus no estado, mas nenhuma nova medida foi anunciada para evitar as aglomerações.
Em apenas uma semana do mês de junho, com o início da flexibilização das atividades, o Boletim da Secretaria de Saúde, aponta que foram registrados 232 óbitos em todo o Maranhão.
O governador anunciou que uma das metas para os próximos dias será o aumento de testagem no Maranhão que deverá ser triplicado. Com a medida, a taxa de mortalidade deverá diminuir no Maranhão, embora os números absolutos de óbitos continuem aumentando nos últimos dias
Flávio Dino destacou o papel da fiscalização que, segundo ele continua sendo feita embora as imagens que vimos no fim de semana mostraram o contrário. “A fiscalização realiza todos os dias operações, mas nós temos também esse canal de whatsapp para todos. Não depende do governador e do governo do Estado. Nós não podemos fazer isso sozinho e temos sempre pedido a colaboração de todos para que nós possamos vencer aquilo que ameaça a todos. No atual momento da pandemia no Maranhão é vital o cumprimento das medidas sanitárias”, disse acrescentando que verificará essa semana o que é possível fazer nos locais de lazer.
Mesmo diante das imagens de aglomeração que vimos no fim de semana, o governador disse que vai aguardar os próximos dias e garantiu que haverá a abertura de novas atividades até o fim do mês de junho. “Vamos ver nas próximas semanas. Não ignoro aqueles que acham que isso vai levar a um novo descontrole do novo coronavírus. Estamos fazendo esse processo progressivo, mas que pode ser revisto não só pelo governador, mas também pelos prefeitos. Se nós avaliarmos que os hospitais estão sendo sobrecarregados, podemos fazer um processo de novo rigor. Neste momento ele não está configurado com base nos dados”, afirmou.
Flávio Dino disse que no caso das escolas, a previsão para o dia 15, mas diante do cenário, a nova previsão passou para o dia 1º de julho, o que deve ser anunciado ainda essa semana, mas isso, segundo o governador não significa dizer que as aulas vão começar no dia 1º de julho. “Vamos fazer possivelmente que as escolas possam retomar as atividades a partir do mês de julho, mas isso é uma previsão por enquanto”.
O governador anunciou a abertura de hospitais e leitos exclusivos para a Covid em Lago da Pedra, Viana, Santa Luzia do Paruá, Pedreiras, Pinheiro e Itapecuru-Mirim e confirmou a liberação das atividades em templos religiosos e evangélicos para no máximo até amanhã.