Postado em: 17 de julho de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Coluna do Agro por Silas Almeida: Agro em Alerta: Trump, Lula e os Novos Rumos do Comércio Agrícola


Por Silas Almeida 


Bem-vindos à Coluna do Agro! Hoje, trazemos a perspectiva afiada de Silas Almeida sobre os temas que mais impactam o setor. Em um cenário global cada vez mais complexo, entender as nuances das decisões políticas e suas repercussões na agricultura é fundamental.

Guerra Comercial com Trump: O Alerta Laranja para o Agronegócio Brasileiro

A recente escalada das tensões comerciais, com o governo dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump, tem gerado apreensão em diversos setores da economia brasileira, e o agronegócio não é exceção. Silas Almeida destaca que a retórica protecionista e as ameaças de imposição de tarifas podem trazer consequências sérias para as exportações agrícolas do Brasil. "Estamos em um momento delicado", afirma Almeida. "A dependência de mercados específicos nos torna vulneráveis a essas manobras políticas. É crucial que o Brasil diversifique seus parceiros comerciais e fortaleça sua posição em acordos multilaterais para mitigar os riscos de uma 'guerra comercial' de fato." A instabilidade gerada por essa postura protecionista impacta diretamente a precificação de commodities e a competitividade dos produtos brasileiros no cenário internacional.

Lula Agiu Certo? A Diplomacia Agrícola em Xeque

Diante do cenário de incertezas, a atuação do governo brasileiro, em especial a postura do presidente Lula, tem sido objeto de intenso debate.  O empoderamento sobre as ações diplomáticas recentes: "A prioridade de Lula em fortalecer laços com países emergentes e buscar novas rotas comerciais é um movimento estratégico acertado", analisa. "Em um mundo onde o protecionismo ganha força, a busca por mercados alternativos e o aprofundamento de relações com blocos como o BRICS se mostram essenciais para garantir a fluidez do comércio agrícola." No entanto, Almeida ressalta que a efetividade dessas ações dependerá da capacidade do Brasil de traduzir a boa vontade diplomática em acordos comerciais concretos e benéficos para o produtor rural.

O Que a Agricultura Familiar Tem a Ver? Resiliência e Soberania Alimentar

Em meio a essas discussões macroeconômicas e geopolíticas, é fundamental não perder de vista o papel da agricultura familiar. Silas Almeida enfatiza a importância desse segmento, que muitas vezes é deixado de lado nas grandes análises. "A agricultura familiar é a espinha dorsal da nossa segurança alimentar", argumenta Almeida. "Ela não apenas garante o abastecimento interno, como também se mostra mais resiliente a choques externos, como as flutuações do mercado internacional ou as pressões de uma guerra comercial." Para Almeida, investir no fortalecimento da agricultura familiar, com políticas de crédito, assistência técnica e incentivo à produção local, é uma forma de garantir a soberania alimentar do país e de gerar renda para milhões de famílias, independentemente das turbulências globais.

Quer acompanhar mais análises sobre o futuro do agro? Fique de olho na Coluna do Agro. Até a próxima!

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