Postado em: 16 de janeiro de 2019 | Por: Ezequiel Neves

Arari: Juventude em Ação se posicionar sobre o trânsito local



Não poderíamos deixar de nos posicionar sobre um assunto tão comentado na atualidade; o trânsito. A Omissão dos poderes tem nos causado grande revolta. Nós estamos dispostos a enfrentar quem quer que seja, para garantir um trânsito mais humano. 

*JUVENTUDE EM AÇÃO* 

Não vamos desistir de Arari


Líderes evangélicos divergem sobre posse de armas de fogo no Brasil


Decreto assinado pelo presidente da República coloca regras e autoriza a posse de armas em lugares determinados – porte ainda não foi discutido.


Em cumprimento à promessa feita durante a campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta terça-feira (15), decreto que autoriza a posse de armas em residências, estabelecimentos comerciais e propriedades rurais.

Matéria publicada pelo jornal O Globo mostra que lideranças evangélicas brasileiras, que apoiaram o presidente durante a campanha eleitoral, não estão totalmente de acordo com a decisão.

Líder da Igreja Sara Nossa Terra, o bispo Robson Rodovalho se diz a favor da posse de armas em áreas rurais. Ele justifica a ausência de segurança nessas localidades.

Rodovalho, no entanto, diz temer conflitos em locais públicos caso seja autorizado o porte (a possibilidade de as pessoas andarem armadas). "Não queremos bang-bang", explicou o presidente da Sara Nossa terra.

Silas Malafaia, líder da Igreja Vitória em Cristo, manifestou-se contrário à ideia, mas reconhece que há apoio entre fiéis: "Eu pessoalmente sou contra armas e qualquer tipo de armamento".

Presidente da Assembleia de Deus de Madureira, o bispo Samuel Ferreira foi um dos líderes que manifestaram essa preocupação com relação a armas desde a campanha eleitoral, segundo pessoas próximas.

O deputado Sóstenes Cavalcante, do Rio de Janeiro, que compõe a bancada evangélica da Câmara, reconhece que a questão do porte e da posse de armas é sensível entre os evangélicos. "Uma coisa é a posse dentro da casa, outra coisa é o porte", explica.

"A maioria dos evangélicos não quer ter armas. Defendemos a vida. A gente sabe que isso vai provocar mortes em discussões de trânsito, em bar, assim como uma maior incidência de casos de violência como ocorrem nos Estados Unidos", afirma o deputado, em referência a episódios em que atiradores fazem vítimas.

Também pastor, Sóstenes diz que "a nossa defesa é Deus e, depois, estão as instituições terrenais de segurança pública".

Apoios ao porte

Presidente da Convenção da Assembleia de Deus no Brasil (CADB) e líder da Igreja-Mãe, em Belém do Pará, Samuel Câmara, admite a possibilidade do porte: "O estado precisa se mostrar eficiente no combate aos bandidos. Caso contrário, o homem de bem terá que se habilitar ao porte para legítima defesa", justificou.

Outra opinião favorável é a do o deputado Marcos Rogério, de Rondônia. Integrante da bancada evangélica, o parlamentar acredita que a autorização para porte e posse de arma pode contribuir para a melhora da sensação de segurança.

"Hoje você proíbe as pessoas de bem de terem armas, mas o bandido está armado. É claro que é preciso de critérios claros e justificáveis para conceder a licença", opinou o deputado que é membro da Assembleia de Deus.

Justificativas para a posse

O presidente Jair Bolsonaro justificou a assinatura do decreto dizendo, durante cerimônia no Palácio do Planalto, que "o povo decidiu por comprar armas e munições, e nós não podemos negar", referindo-se ao referendo sobre a liberação das armas que houve em 2018. Na época, os eleitores disseram-se a favor da posse.


Em pesquisa do Datafolha realizada no final do ano passado, seis em cada 10 brasileiros (totalizando 61%) consideraram que a posse de arma de fogo deve ser proibida por representar ameaça à vida de outras pessoas.

Regras
O decreto traz as regras que devem ser seguidas em todo o país. Entre elas está o limite de compras para até quatro armas por pessoa. Mas em seu discurso, o presidente disse que esse número pode ser maior caso o interessado tenha mais propriedades e comprove a necessidade de obter um número maior.
O decreto também muda o registro de armas, que de 5 anos vai para 10 anos e cria pré-requisitos objetivos que precisam ser apresentados a um delegado da Polícia Federal para autorização da posse.

O decreto alcança moradores de cidades violentas, de áreas rurais, servidores públicos que exercem funções com poder de polícia e proprietários de estabelecimentos comerciais. Também serão beneficiadas pessoas que atualmente estão em situação de irregularidade, como prazo expirado para o registro.

A renovação do registro de posse poderá ser feita automaticamente por dez anos. Isso para as pessoas que estão em situação regular, mas que haviam obtido a validade pela legislação anterior, que previa prazo de cinco anos.

Há ainda a exigência de que pessoas que tenham crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental em casa apresentem uma declaração de que a residência possui cofre ou local seguro com tranca para armazenamento.

Fonte: Guiame

PAÇO DO LUMIAR | Justiça mantém posse de moradores do Povoado Apicum da Pindoba

Uma sentença proferida pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha manteve uma comunidade de moradores e trabalhadores rurais na posse da área do Povoado Apicum da Pindoba, localidade de Paço do Lumiar. Na mesma sentença, a Justiça condenou o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão – ITERMA a fornecer auxílio técnico para a regularização fundiária a ser promovida pelo Estado do Maranhão. A sentença tem a assinatura do juiz titular Douglas de Melo Martins e determina, ainda, que o ITERMA e Estado do Maranhão, no prazo de seis meses, juntem ao processo o cronograma contendo as etapas e respectivas medidas a serem tomadas para o cumprimento da sentença, no prazo de dois anos.
O Poder Judiciário estipulou, em caso de descumprimento dos prazos colocados na sentença, a multa diária no valor de R$ 2 mil, a ser revertida em favor do Fundo Estadual de Direitos Difusos. A ação civil pública foi ajuizada pela Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE) contra o Estado do Maranhão, a ENCIZA Engenharia LTDA, o Instituto de Educação Continuada em Saúde, o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (ITERMA).
A DPE formulou como pedido principal que fosse declarada a aptidão das famílias de moradores/trabalhadores rurais em usucapir as terras por si ocupadas na região conhecida como Apicum da Pindoba, mantendo-se em definitivo a posse das mesmas. “Impõe-se a condenação do ITERMA em obrigação de fazer, consistente no fornecimento de auxílio técnico para a regularização fundiária a ser promovida pela comunidade; para o caso de não reconhecimento da aptidão de usucapir, acima referida, sejam o Estado do Maranhão e o ITERMA condenados a procederem, no prazo fixado em sentença, a regularização fundiária das glebas ocupadas pela comunidade, mantendo-se também definitivamente a posse, até a concessão de títulos individuais ou coletivos em favor dos seus moradores/trabalhadores rurais, que ocupam há mais de duas décadas aquelas áreas”, requereu a autora.
AMEAÇAS - A Defensoria narrou que pessoas desconhecidas, que se negavam a identificar o responsável e a finalidade da atividade censitária, realizariam cadastramento de moradores/trabalhadores rurais do Povoado Apicum da Pindoba, localizado na zona rural de Paço do Lumiar. Acrescenta que, enquanto ainda se tentava identificar os autores do censo, a comunidade voltou a ser surpreendida, desta vez pela presença de um grupo de homens fortemente armados, que passaram a transitar pelo povoado e a atemorizar seus moradores/trabalhadores rurais com ameças de expulsão. Sobre este episódio, a Polícia Militar frustrou a investida contra o Povoado e possibilitou a identificação das empresas Enciza Engenharia e o Instituto de Educação Continuada em Saúde, como proprietárias da área em questão, e que existe, ainda, um processo administrativo de regularização fundiária do ano de 1997, tendo como requerente uma particular.
O Estado do Maranhão argumentou sobre a necessidade de denunciar a questão ao Município de Paço do Lumiar. O Instituto de Educação Continuada em Saúde e a ENCIZA apresentaram contestação, argumentando que a demandada é legitima proprietária de área encravada na localidade Apicum da Pindoba, e que o direito de propriedade é um direito individual e como todo direito individual é uma cláusula pétrea. O Ministério Público Estadual opinou pela procedência da ação para que seja declarado usucapião, individual ou coletivamente, em favor das famílias nela assentadas na área Apicum da Pindoba.
“A moradia adequada constitui-se em direito social previsto na Constituição Federal. Com efeito, o direito à moradia possui larga importância social, estando umbilicalmente ligado com o princípio da dignidade da pessoa e com um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil consistente na erradicação da pobreza e da marginalização e na redução das desigualdades sociais. Acrescente-se que o Código Civil também diz que o possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado”, fundamentou-se o magistrado na sentença. E segue: “Na situação em tela, constata-se que um grande número de famílias residem, já há um período considerável, na área reivindicada pelo Instituto de Educação Continuada em Saúde e a ENCIZA, vendida a eles por Silma Sousa de Aquino. A posse da área pela comunidade encontra-se plenamente demonstrada, permitindo concluir, guardadas as devidas proporções, que se considerássemos a comunidade como uma pessoa física, esta teria direito a usucapir o bem em discussão”.
Para o juiz, isso demonstra a necessidade da atuação do Estado do Maranhão e ITERMA no sentido de promover a regularização fundiária em favor da comunidade. “No que diz respeito ao tempo em que a comunidade ocupa o imóvel, vale transcrever a informação prestada pela ouvidoria da CEMAR, a qual demonstra que existia ocupação na área no mínimo desde 2005. Além disso, o laudo pericial trouxe informações acerca da total ocupação do local disputado e sobre as diversas atividades produtivas realizadas na área”, relata na sentença, destacando que dentro da localidade já existem equipamentos públicos, como a Unidade de Ensino Básico Tia Bia, Clube de Mães, campo de futebol e uma Igreja Assembleia de Deus.
DADOS – Sobre o Apicum da Pindoba, foi verificado no laudo pericial que a atividade de hortifrútis predomina na área litigiosa. Foram entrevistadas 163 famílias nas áreas da Gleba A e B e a Justiça verificou que a profissão de destaque dos moradores do Apicum da Pindoba é representada por agricultores, autônomos, inspetor, pedreiros, agente de portaria, motorista, doméstica, servidor público (Prefeitura), diarista, vendedor, cobrador e outros, com predominância de escolaridade fundamental e médio. Os agricultores plantam cheiro verde, frutas, couve, rúcula, maxixe, quiabo, salsa, alface, vinagreira e outros. Nos quintais das casas 55% das famílias entrevistadas possuem mais de 10 canteiros que abastecem as feiras e supermercados da Ilha de São Luís e consumo próprio.
“Quanto ao argumento do Instituto e da ENCIZA consubstanciado na propriedade ser cláusula pétrea, cumpre lembrar que os princípios constitucionais não são absolutos e devem ser ponderados quando em colisão com outros valores constitucionais. A própria Constituição Federal já afirma que a propriedade atenderá a sua função social, bem como, a exemplo dos artigos acima citados sobre usucapião, relativiza em alguns momentos o direito de propriedade em função de outros bens jurídicos igualmente importantes. Consoante jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, é possível em situações excepcionais que o Poder Judiciário imponha à Administração Pública a tomada de medidas necessárias a assegurar direitos constitucionalmente garantidos, ainda que para isso determine a execução de obras”, entendeu o magistrado, antes de decidir.

Entrevista ao #GloboNewsEmPonto: Flávio Dino fala sobre os desafios do 2 Mandato no Maranhão



Pastor descreve milagre ao sair vivo de acidente aéreo: “O Senhor enviou anjos para me salvar”


Um acidente aéreo que poderia ser reportado como uma tragédia se tornou um testemunho da poderosa ação de Deus.

O pastor Paul White sobreviveu à queda do avião que pilotava sobre uma área remota na Austrália e vive para narrar a experiência do livramento.
Paul pilotava um pequeno avião de uma missão batista na última semana, quando a aeronave caiu na Floresta Estadual de Auburn, em Queensland, na Austrália. A cabine ficou completamente destruída, o que levou muitas pessoas a afirmarem que o fato de o pastor estar vivo é um milagre.
"O Senhor usou uma dúzia de anjos sobre mim ontem e estou muito grato por estar vivo", disse o pastor Paul White, 66 anos, que sobreviveu apenas com cortes e contusões, de acordo com informações do portal Premier Christianity.
O pastor é um piloto experiente e afirmou que se não fosse a mão de Deus, estaria morto já que a aeronave caiu sobre árvores. Ele disse ainda que o avião caiu por uma falha no motor, e que após o acidente, conseguiu ativar um sinal de emergência, o que permitiu que a equipe de resgate chegasse até ele, de helicóptero.
"Eu desviei entre as árvores o máximo que pude. Havia uma grande árvore [quepegou uma asa. O avião girou em torno de uma catapulta e parou", descreveu Paul White. "Sou um homem de fé e amo o Senhor, sou um ministro batista e capelão em tempo integral, eu naturalmente dou todo o crédito a Deus", acrescentou.
O pastor garante que o sentimento que tem é que sua vida foi alvo de um milagre: "Eu olho para aquele avião e não deveria estar vivo", resumiu. Assim que se recuperar, Paul White quer retomar suas atividades como piloto da missão.

Fonte: Gospel+
Confira o momento que o helicóptero de resgate chega ao local do acidente aéreo:

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Grupo evangélico cria bloco de carnaval “para quebrar religiosidade”

Um grupo de evangélicos criou um bloco de carnaval intitulado IDE, com o propósito de “quebrar a religiosidade” enquanto evangeliza durante a folia dedicada ao rei momo.
"O evangélico é um povo muito festeiro. Hoje somos reconhecidos como um movimento cultural, e é preciso driblar os preconceitos vivenciados", declarou Silvia Fagá, uma das organizadoras do grupo ao lado de Aline Kasai.
Em entrevista ao portal Uol, Silvia Fagá explicou que o grupo não tem vínculos com nenhuma igreja: "O bloco surge para quebrar com o espírito de religiosidade e restaurar a arte genuína brasileira com princípios. Não temos placa e não impomos condições, somos livres para servir em amor a todos que acreditam ou não em nossa mensagem, queremos dividir essa alegria!", declarou.
O IDE replicará o formato de um bloco de carnaval comum, percorrendo as ruas do bairro do Ipiranga, em São Paulo, no dia 02 de março, a partir das 12h00. O repertório da folia será feito de músicas gospel, em ritmo de carnaval.
Um evento nos moldes de um "esquenta" será feito para lançar o bloco IDE no dia 16 de fevereiro. A festa, intitulada Pra Careta, será realizada a partir das 17h00 com a revelação da marchinha oficial dos foliões gospel, no espaço de eventos Villa+.
Fonte: Gospel+

Postado em: 15 de janeiro de 2019 | Por: Ezequiel Neves

PSOL vai contestar decreto que facilita a posse de armas


O decreto presidencial que facilita a posse de armas no país, assinado nesta terça-feira (15), pelo presidente Jair Bolsonaro, sem nenhum debate com a sociedade civil e especialistas no tema, e que passa a permitir a aquisição de até quatro armas de fogo por cidadão será contestado pelo PSOL na Câmara.
O decreto altera o período exigido para renovação da posse – ampliando de cinco para dez anos – e retira a exigência de autorização feita por um delegado da Polícia Federal. Na prática, a medida flexibiliza o Estatuto do Desarmamento e facilita o acesso às armas em todo o território nacional.
A bancada vai apresentar, logo no primeiro dia da nova legislatura, Projeto de Decreto Legislativo (PDC) para sustar os pontos que flexibilizam o Estatuto do Desarmamento.
Além disso, o PSOL vai protocolar Requerimento endereçado ao Ministro da Justiça solicitando informações e dados que justificaram a edição do decreto.
Pesquisa recente do DataFolha mostrou que 61% dos brasileiros acreditam que a posse de armas de fogo deve ser proibida, por representar ameaça à vida de outras pessoas. A medida é amplamente criticada por organizações da sociedade civil e especialistas no tema.
De acordo com pesquisa do economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Daniel Cerqueira, a cada 1% a mais de armas de fogo em circulação, os homicídios aumentam 2%. Um fato alarmante é o de que somente 23% das munições vendidas no Brasil são possíveis de ser rastreadas, o que contribui para que as polícias não consigam elucidar sequer um em cada dez dos homicídios cometidos no país.
O decreto publicado pelo governo Bolsonaro contribuirá para o aumento da quantidade de armas de fogo em circulação no nosso país, ignorando todos os dados que demonstram que a medida aumentará os índices de violência.
Outro aspecto levantado por especialistas é a possibilidade de acidentes envolvendo crianças e adolescentes, os homicídios por motivos fúteis e por conflitos interpessoais e familiares variados.
O decreto presidencial assinado hoje é uma falsa solução para os problemas da violência no Brasil e não avança em medidas necessárias para fortalecer o controle e fiscalização de armas e munições.
O PSOL na Câmara reafirma seu compromisso com o enfrentamento à epidemia de violência que acomete o Brasil. Isso exige, na contramão do decreto de Bolsonaro e Sérgio Moro, o fortalecimento do controle de armas e munições, para combater o tráfico de armas e ampliar a capacidade de investigação de crimes perpetrados.