O secretário da Casa Civil do Maranhão e presidente estadual do PSDB, Sebastião Madeira, adotou um tom direto — e realista — durante entrevista a um programa de rádio, em São Luís. Em meio ao racha cada vez mais explícito entre dinistas e brandonistas, Madeira deixou claro: a aliança construída nos tempos de Flávio Dino não resistiu ao desgaste, e a separação é, segundo ele, “praticamente irreversível”.
Apesar de sempre ter sido um defensor da unidade entre os grupos, o tucano reconheceu que os gestos feitos pelo governador Carlos Brandão para manter o campo aliado unido não encontraram reciprocidade. “Brandão abriu espaço, entregou secretarias, tentou manter o diálogo. Mas do outro lado, principalmente da parte do deputado Othelino Neto, só vieram ataques e cobranças. A relação foi se desgastando até o ponto atual”, afirmou.
A declaração vem em um momento de tensão nos bastidores, quando o vice-governador Felipe Camarão (PT) se movimenta publicamente como pré-candidato ao Governo do Estado, mesmo ainda sendo oficialmente parte da gestão brandonista. Madeira não contestou o direito de Camarão disputar, mas deixou claro que, para ele, o nome mais forte hoje é o do secretário Orleans Brandão.
“Orleans já aparece em segundo lugar em todas as pesquisas. Cresceu, tem leveza, simpatia e o apoio de grande parte da classe política. Felipe teve a chance, chegou a sonhar com o Palácio dos Leões, mas o cenário mudou”, avaliou o secretário.
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