Levantamento do Instituto Nacional de Opinião Pública (INOP) indica liderança numérica de Brandão no cenário estimulado, com margem de erro configurando empate técnico
O mais recente levantamento do Instituto Nacional de Opinião Pública (INOP), encomendado pelo portal Imirante, revela um cenário de alta competitividade eleitoral entre o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), e o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD). A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 23 de setembro, com 2.618 entrevistas distribuídas em 54 municípios maranhenses, incluindo os maiores colégios eleitorais da Grande Ilha: São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.
1. Intenção de voto no cenário estimulado
No cenário estimulado — quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados — os resultados foram os seguintes:
- Orleans Brandão (MDB): 35,68%
- Eduardo Braide (PSD): 33,04%
- Lahésio Bonfim (Novo): 13,9%
- Felipe Camarão (PT): 8,79%
A diferença entre os dois primeiros colocados é de 2,64 pontos percentuais, situando-se dentro da margem de erro. Portanto, trata-se de um empate técnico, embora com vantagem numérica de Brandão.
2. Intenção de voto em cenário sem Eduardo Braide
A simulação de um cenário sem a candidatura de Eduardo Braide modifica significativamente a dinâmica eleitoral:
- Orleans Brandão (MDB): 44,08%
- Lahésio Bonfim (Novo): 17,15%
- Felipe Camarão (PT): 11,73%
A ausência do atual prefeito amplia a vantagem de Brandão, que passa a ter mais que o dobro da intenção de voto do segundo colocado. Esse dado indica maior capacidade de absorção de votos órfãos por parte do secretário municipalista.
3. Expectativa de vitória
O indicador de expectativa de vitória mede a percepção popular sobre quem será o vencedor, independentemente da intenção de voto:
- Orleans Brandão: 40,03%
- Eduardo Braide: 28,04%
- Lahésio Bonfim: 8,29%
- Felipe Camarão: 6,19%
A vantagem de Orleans Brandão nesse quesito pode sugerir consolidação de imagem pública como favorito, o que tende a influenciar o comportamento de voto em contextos de alta incerteza ou baixa definição.
4. Rejeição eleitoral
A taxa de rejeição representa o percentual de eleitores que afirmam não votar de forma alguma em determinado candidato. Os dados indicam:
- Lahésio Bonfim: 18,91%
- Felipe Camarão: 17,04%
- Orleans Brandão: 16,73%
- Eduardo Braide: 7,49%
Neste quesito, Eduardo Braide apresenta a menor taxa de rejeição entre os nomes testados, o que pode representar uma reserva estratégica de votos para eventual recuperação de desempenho eleitoral em fases mais avançadas da campanha.
Os dados da pesquisa INOP indicam um cenário eleitoral polarizado entre Orleans Brandão e Eduardo Braide, com possibilidade de variação conforme a entrada em período de campanha oficial. A liderança numérica de Brandão, associada à alta expectativa de vitória, demonstra força política crescente. No entanto, o baixo índice de rejeição de Braide aponta que sua candidatura ainda possui margem para crescimento.
Além disso, o desempenho de Lahésio Bonfim e Felipe Camarão — embora mais discreto — poderá exercer influência relevante como fator de dispersão de votos ou composição futura de alianças.
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