O tão falado processo movido pela deputada Mical Damasceno contra o vice-governador do Maranhão acabou como muitos já previam: arquivado. A decisão, divulgada nesta semana, desmonta a ofensiva judicial da parlamentar e dá sobrevida política ao acusado, que sai fortalecido do episódio.
O caso, que começou com discursos inflamados e acusações de peso, perdeu força à medida que o tempo passou e as provas prometidas não apareceram de forma contundente. A Justiça, diante da fragilidade dos elementos apresentados, não viu motivo para seguir com a ação. Resultado: mais um processo de alto barulho e baixo resultado.
Nos bastidores, aliados do vice-governador comemoram e falam em “vitória contra ataques políticos”, enquanto adversários de Mical Damasceno questionam se a deputada teria usado o episódio mais como palanque que como instrumento legítimo de busca por justiça.
O arquivamento escancara uma realidade incômoda na política maranhense: processos e denúncias que começam como bombas muitas vezes terminam como traques — desgastando a imagem de quem acusa e fortalecendo quem é acusado.
Resta saber se Mical Damasceno insistirá em recorrer ou se vai engavetar de vez a história, focando em outras frentes para tentar recuperar terreno político. Por ora, o saldo é claro: o vice-governador segue no jogo, e a deputada sai dele enfraquecida.
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