Deputada Mical Damasceno não tem moral para criticar Felipe Camarão

Por Anônimo

A deputada Mical Damasceno resolveu abrir a boca — de novo — para atacar o vice-governador Felipe Camarão. Segundo ela, Camarão não teria “condições morais” para suceder o governador Carlos Brandão. Sim, você leu certo: Mical Damasceno falando em moral. Parece piada de mau gosto, mas foi mesmo declaração pública.

É impressionante como alguns parlamentares acreditam que o púlpito da Assembleia é um palanque pessoal de pregação ideológica vazia. Mical, conhecida por suas pautas extremistas, discursos messiânicos e um descompromisso quase artístico com a realidade, tenta posar de fiscal da moralidade alheia. Mas quando olhamos para sua própria conduta política, o que vemos é um histórico de intolerância, negacionismo e gritos — muitos gritos — sem propostas concretas.

Felipe Camarão, ao contrário, construiu uma carreira com base em mérito, preparo e entrega de resultados. Foi um dos secretários de Educação mais bem avaliados do país, e hoje é vice-governador de um estado em transformação. Mas, para Mical, isso parece ser menos relevante do que o fato de ele não se curvar à cartilha religiosa e ideológica que ela tenta empurrar goela abaixo da sociedade.

A pergunta que não quer calar é: de onde Mical Damasceno acha que vem sua autoridade moral? De lives conspiratórias? De falas contra minorias? De ataques infundados à la “Bíblia na mão e ódio no coração”?

A verdade é que o incômodo com Felipe Camarão tem outro nome: medo. Medo de ver uma nova geração política, mais preparada, mais inclusiva, mais laica e mais conectada com as necessidades reais do povo. Medo de perder espaço para quem trabalha enquanto outros gritam.

Se Mical tivesse alguma autocrítica, saberia que quem menospreza a democracia e ataca adversários com base em fanatismo religioso é justamente quem não tem condições morais — nem políticas — de apontar o dedo para ninguém.

Felizmente, o povo maranhense tem memória. E quem grita hoje, talvez nem ecoe amanhã.